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Força Nacional desembarca em Santa Catarina para conter crescente onda de violência

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou que tropas da Força Nacional de Segurança irão a Santa Catarina para auxiliar no combate aos atentados que vêm ocorrendo no estado desde o dia 26 de setembro. A confirmação de Cardozo ocorre três dias após o secretário estadual de Segurança Pública, César Grubba, recusar a oferta do Ministério da Justiça de enviar as tropas para o estado.

“Vamos entrar no plano de intervenção conjunto com efetivos federais. Haverá um reforço da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. A Força Nacional de Segurança Pública vai auxiliar a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal nas tarefas que forem assumidas pelo Ministério da Justiça neste plano de integração”, disse o ministro.

Cardozo reuniu-se com o governador em exercício de Santa Catarina, Nelson Schaefer Martins, na noite da sexta-feira 3, em Florianópolis para discutir ações de combate à onda de ataques a ônibus, delegacias e postos policiais que ocorrem em várias cidades catarinenses. Já são 25 ônibus incendiados desde o início das ações criminosas.

O ministro não adiantou detalhes sobre o efetivo policial que irá ao estado tampouco quando essas tropas chegarão. Ao ser perguntado por jornalistas se a Força Nacional chegará a tempo das eleições de domingo (5), Cardozo foi sintético. “Vocês verão”. Ele ainda negou haver indícios de que as ordens dos ataques tenham partido de um presídio federal em Mossoró (RN). Segundo ele, os serviços de inteligência estão trabalhando no caso, mas não encontraram nenhum indício de comunicação entre criminosos presos em Mossoró e criminosos em Santa Catarina.

O ministro disse ainda que amanhã (4) poderá dar mais detalhes sobre o plano de combate à onda de criminalidade no estado e defendeu um plano de integração das polícias. “Chegou a hora de termos um Plano Nacional de Integração das Polícias. É isso que estamos propondo fazer. O paradigma da Copa do Mundo, a maneira como as polícias comportaram-se, a criação de centros de Comando e Controle nos estados-sede da Copa mostrou que quando você faz essa integração de polícias e tem um plano integrado permanente, o crime organizado pode ser enfrentado”, disse Cardozo.

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