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CPI

Franco nega ‘negacionismo’ da Saúde com Covid

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Bartô Granja, Edição

O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse à CPI da Covid que o governo não comprou cloroquina para tratamento de covid-19 em 2020 e negou que tenha havido interrupção nas negociações para compra de vacina. Segundo Franco, a cloroquina foi adquirida para tratamento de malária.

“Identificamos que, para atender ao programa antimalária, em 30 de abril em 2020, foi assinado um termo com a Fiocruz no valor de R$ 50 mil visando a aquisição desse fármaco para o programa antimalária”, disse Franco à CPI.

Bolsonaro tem defendido o uso da cloroquina contra covid-19 desde o início da pandemia como prevenção ou tratamento precoce, apesar de não haver evidências científicas da sua eficácia. No entanto, Franco disse que o termo “kit de tratamento precoce” não era usado no ministério.

Apesar da negativa do secretário, mais de 3 milhões de de comprimidos de cloroquina foram desviados pelo ministério do tratamento de malária para uso contra cloroquina, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

Franco negou que esse contingente tenha sido usado no tratamento de covid-19 e informou que, pelos cálculos do governo, são usados por mês no Brasil 3,4 milhões de comprimidos de cloroquina por pacientes em tratamento contra lúpus, malária e artrite reumatoide.

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