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Garotinho dança. Governo do Rio vai ficar com Pezão ou Crivella

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O próximo governador do Estado do Rio de Janeiro será decidido no segundo turno entre Fernando Pezão (PMDB), 59, atual chefe do Executivo e concorrente à reeleição, e Marcelo Crivella (PRB), 57. O candidato da situação confirmou o favoritismo apontado pelas pesquisas divulgadas na véspera da eleição, e Crivella surpreendeu ao superar Anthony Garotinho (PR) na corrida pelo segundo turno.

A votação para definir o vencedor do pleito vai ocorrer no dia 26 de outubro. Ele vai governar para uma população estimada de 16,4 milhões de pessoas, que estão distribuídas entre 92 municípios, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Até a data do segundo turno, Pezão e Crivella terão o mesmo tempo de TV para veiculação do horário eleitoral gratuito. No primeiro, o peemedebista teve nove minutos e 57 segundos, e o candidato do PRB teve um minuto e nove segundos apenas.

Pezão vai para o segundo turno com o objetivo de garantir o terceiro mandato seguido de um político do PMDB à frente do governo do Estado. O antecessor, Sérgio Cabral, renunciou após governar entre 2007 e o começo deste ano, dando lugar a Pezão, que era o vice. Se ele conseguir a reeleição, não poderá se candidatar novamente ao cargo daqui a quatro anos.

Pezão foi o candidato que mais gastou com campanha no Estado: R$ 13 miklhões, de acordo com a última parcial divulgada pelo TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio). Na TV, a campanha exibiu uma série de depoimentos de pessoas beneficiadas por projetos implementados pelo governo estadual, além de uma ampla apresentação de obras e investimentos.

Durante a disputa eleitoral, o crescimento da candidatura de Pezão foi acentuado. No dia 30 de julho, o Ibope divulgou a sua primeira pesquisa eleitoral que considerava o cenário oficial, isto é, com os sete candidatos ao governo registrados no TSE, e Pezão aparecia em terceiro lugar, atrás de Garotinho e Crivella.

Crivella vai para a etapa decisiva da eleição na tentativa de ocupar o seu primeiro cargo eletivo no Executivo — ele esteve recentemente à frente do Ministério da Pesca e se licenciou do cargo a fim de disputar a eleição. A trajetória política de Crivella sucedeu à popularidade conquistada por sua atuação como bispo evangélico, cantor gospel e escritor.

Nos últimos anos, tornou-se o principal nome de seu partido, mas não fez aliados para a eleição desse ano. Segundo ele, a candidatura “puro sangue” teria sido uma questão de escolha. Durante a campanha, o candidato argumentou que essa característica faria com que ele não ficasse refém de interesses políticos de terceiros.

Para formar a chapa do PRB, o pleiteante ao Executivo buscou nomes como o general do Exército José Alberto da Costa Abreu, que comandou o plano de segurança durante a visita do papa Francisco, no ano passado, e o diplomata Sebastião Neves. Por outro lado, o isolamento reduziu o seu tempo de propaganda na TV a pouco mais de um minuto.

No decorrer da campanha, apresentou propostas baseadas em projetos sociais como a Fazenda Nova Canaã, localizada em Irecê, na Bahia, e o Cimento Social (construção e reforma de moradias em favelas). Também se comprometeu com os eleitores a retomar o projeto dos Cieps (escola em tempo integral), de Darcy Ribeiro e Leonel Brizola.

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