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Ameaças de Bolsonaro

Generais citados por Moro vão depor em ação do STF

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Marta Nobre

Afinal, nessa briga política que atinge o Brasil nos últimas dias, quem tem culpa no cartório é Jair Bolsonaro ou Sérgio Moro? Para dirimir essa e outras dúvidas, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda, 4, que autorize a tomada de depoimento de ministros palacianos que, segundo o ex-ministro da Justiça, testemunharam conversas em que o presidente ameaçou com ingerências na Polícia Federal.

No longo depoimento que prestou no sábado, 2, no inquérito instaurado pelo ministro do Supremo Celso de Mello, o ex-juiz da Lava Jato citou nominalmente, como testemunhas, os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Os três são generais.

Em comunicado distribuído pela PGR, Aras disse que a tomada do depoimento dos três ministros e a realização de perícias tem por objetivo apurar os fatos narrados por Moro no dia 24 de abril, quando pediu demissão do cargo e faz as acusações contra o presidente. Naquela ocasião, Moro acusou Bolsonaro de atuar para interferir na PF sob a alegação de que estava preocupado com o andamento de investigações conduzidas pela corporação.

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