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Artilharia contra Bolsonaro

Gleisi vê o Brasil morrendo e FHC pede mais diálogo

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

Duas vozes se levantaram nesta terça, 2, sobre a situação vivida pelo Brasil. De um lado, a deputada Gleisi Hoffmann, presidente o PT, afirma que vivemos “à beira de um “desmanche institucional”. Já Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, lamentou a falta de articulação do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional.

Segundo FHC, o presidente não entende que tudo pode ruir. Ele lembrou que o poder de persuasão de um presidente (no caso, Jair Bolsonaro) “é fundamental para a aprovação de medidas no Congresso”.

Fernando Henrique disse, em entrevista, que viu “queda de muitos presidentes. Do jeito que as coisas vão, (o País) está à deriva. Será que ele (Bolsonaro) tem nos ouvido?”.

Ainda segundo FHC, o Brasil vai precisar fazer alguma reforma e o governo precisa entender que negociar com o Congresso não é fazer o mensalão. “Ou tem um projeto e chama aqueles que vão decidir para participar ou fica sozinho. Não pode olhar a representação parlamentar, fechar o nariz e dizer: essa gente não tem nível”, disse.

Já Gleisi Hoffmann não mirou apenas Bolsonaro. A petista também criticou FHC, um tucano, segundo ela que está “querendo minimizar” toda a gravidade da situação.

Em uma mensagem no Twitter, a aliada de Lula enfatizou que “o País marcha, sim, para um desmanche institucional, com o presidente querendo se encher de poderes e tratando adversários como inimigos a serem abatidos. Isso é muito grave e tem gente, como FHC, querendo minimizar. Ou enfrentamos agora ou pode ser tarde demais!”, escreveu.

Veja a tuitada da petista:

Gleisi Lula Hoffmann
@gleisi
O país marcha sim para um desmanche institucional, com o presidente querendo se encher de poderes e tratando adversários como inimigos a serem abatidos. Isso é muito grave e tem gente, como FHC, querendo minimizar. Ou enfrentamos agora ou pode ser tarde demais!

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