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Goiás cria força-tarefa para investigar morte de mulheres

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Por ordem do governador Marconi Perillo (PSDB) dada no último sábado, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) reforçou o efetivo de investigação dos homicídios contra mulheres praticados por motociclistas nos últimos meses. A força-tarefa para agilizar a solução dos inquéritos de crimes contra mulheres em Goiânia começou a atuar nesta segunda-feira.

Além da estrutura da Delegacia de Homicídios, que tem nove delegados, o reforço conta com a participação de mais seis delegados, sendo três do interior, 15 agentes e oito escrivães.

A meta é elucidar 12 casos que aconteceram desde janeiro, tendo como vítimas moças com idade de 14 a 29 anos, mortas em lugares públicos, sempre por um suspeito que agia com arma de fogo e em moto. O último caso aconteceu no sábado, quando uma adolescente de 14 anos foi morta a tiros em um ponto de ônibus no Setor Morada Nova.

Por serem todas mulheres jovens e por causa da presença permanente de um motoqueiro nos casos, um boato surgido em uma rede social de que as mortes pudessem ser trabalho de um serial killer agindo na cidade gerou pânico na população.

Segundo Deusny Aparecido Silva Filho, superintendente da Polícia Judiciária da Polícia Civil de Goiás, a polícia não confirma nem descarta a hipótese. “Não podemos fazer isso enquanto as investigações ainda estão em curso. São coincidências muito genéricas. Motos também são utilizadas em muitos outros crimes, cujas vítimas são, por exemplo, homens”, disse.

“Nos crimes há características como motos diferentes e calibres diferentes  que podem indicar que os autores foram mais de uma pessoa”, esclareceu.

Não há prazo estabelecido para que as mortes sejam esclarecidas. A Polícia Civil conta com um disque denúncias, o 197, e um número no Whatsapp (62 85330197) para receber informações sobre os crimes. Os autores das dicas tem sua identidade mantida em sigilo.

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