Curta nossa página


Passou a vassoura

Ibaneis demite cúpula presa da Saúde

Publicado

Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

O secretário de Saúde Francisco Araújo, preso na operação Falso Negativo por suspeita de corrupção, foi exonerado do cargo pelo governador Ibaneis Rocha nesta segunda-feiira. 14. Também foram demitidos outros seis integrantes da pasta. O grupo foi preso em 25 de agosto. As demissões foram publicadas em edição extra do Diário Oficial.

A lista de demitidos tem, além de Francisco Araújo, os seguintes nomes:

Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde
Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde
Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde
Emmanuel de Oliveira Carneiro, diretor de Aquisições Especiais da Secretaria de Saúde
Iohan Andrade Struck, subsecretário afastado de Administração Geral da Saúde
Erika Mesquita Teixeira, gerente de Aquisições Especiais da Secretaria de Saúde

Deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a operação Falso Negativo apura um esquema de desvio de recursos e fraude em contratos para a compra de testes rápidos para diagnóstico do novo coronavírus e equipamentos para hospitais. A suspeita é de que as irregularidades tenham gerado prejuízo de R$ 18 milhões aos cofres públicos.

Na sexta-feira (11), o MPDFT apresentou denúncia contra o secretário e outros 14 investigados. Se a denúncia for aceita pelo Tribunal de Justiça do DF, os acusados viram réus. Os promotores cobram R$ 46 milhões dos envolvidos como reparação, além da perda dos cargos dos agentes públicos envolvidos.

Por sua vez o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou o desmembramento do processo referente à operação Falso Negativo. O objetivo é de que os réus que não possuem foro especial sejam processados pela vara de origem. Com exceção de Francisco Araújo, os autos dos outros acusados serão remetidos à 5ª Vara Criminal de Brasília para o prosseguimento da persecução penal. De acordo com o TJDFT, o secretário tem foro por prerrogativa de função e o processo deve continuar em tramitação no Conselho Especial do órgão.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência Estadão, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.