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Inflação cai 0,1% na prévia de fevereiro, mas mantém susto

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 1,63% na primeira prévia de fevereiro, 0,10 ponto percentual menor do que o registrado na última apuração (1,73%). O levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), mostra a variação de preços encontrada entre os últimos dias 8 de janeiro e 7 de fevereiro, comparada ao período de 8 de dezembro a 7 de janeiro.

Cinco dos oito grupos pesquisados tiveram decréscimos, com destaque para habitação que apresentou alta de 1,69%, taxa abaixo da medição anterior (2,01%). O resultado foi influenciado, principalmente, pela tarifa de eletricidade residencial, com aumento de 7,12% em relação a 9,41%. Em alimentação, a taxa passou de 1,64% para 1,44%, com redução no ritmo de correções das hortaliças e legumes (de 13,32% para 10,36%).

No grupo educação, leitura e recreação houve elevação de 3,51% em relação a 4,15%, com os cursos formais em alta de 7,13% em comparação a 9,19%. Em comunicação, a média dos preços ficou em 0,43%, comparada a 0,52%: o principal motivo para a redução na velocidade de reajuste foram os pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,20% para 0,75%). Em despesas pessoais, o índice passou de 1,96 para 1,92% sob o efeito do cartão de telefone (de 0,78% para 0,33%).

Em transportes ocorreu um avanço (de 2,39% para 2,82%), puxado pela gasolina (de -0,40% para 0,92%) e, em vestuário, diminuiu a intensidade de queda nos preços (de -0,44% para -0,31%), com as roupas custando em média 0,65% menos em comparação a um recuo de 0,79%.

No grupo saúde e cuidados pessoais, a variação manteve-se igual à da pesquisa passada em 0,30%, apesar da ligeira elevação constatada nos hospitais e laboratórios (de 2,60% para 3,05%) . Esse aumento foi de certa forma compensado pela queda de preços dos protetores para a pele (de -1,31% para -1,60%).

Os cinco itens que mais pressionaram o IPC-S foram: tarifa de ônibus urbano (9,07%); tarifa de eletricidade residencial (7,12%); curso de ensino superior (6,54%); refeições em bares e restaurantes (1,13%) e automóvel novo (2,1%). Em sentido oposto, os que ajudaram a reduzir a intensidade de alta foram: passagem aérea (-9,26%); perfume (-1,54%); tarifa de táxi (-3,15%); leite tipo longa vida (-2,01%) e blusa feminina (-2,03%).

Marli Moreira, ABr
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