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Recordar é viver

Internet quebra silêncio de Chico com ‘Quadrilha’

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Autor/Imagem:
Pretta Abreu

Chico Buarque foi um critico ferrenho do regime militar. Defensor intransigente da democracia, usou sua arte para dizer, por exemplo, que ‘Amanhã vai ser outro dia‘. Mas hoje, em meio à crise política que ameaça a governabilidade, o premiado compositor e escritor está calado, embora não esquecido. Seu silêncio foi quebrado neste domingo, 26, por meio de fãs que fizeram circular nas redes sociais duas composições do artista. Mera coincidência, os textos surgiram horas após a publicação, pelo UOL, de uma foto em que aparecem Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem. As músicas são da década de 70 do século passado. Uma é Quadrilha. Outra, Flor da Idade. A primeira diz que ‘tem quadrilha no arraial’, onde ‘o forró corre manso, sem problema e sem vexame’. A segunda fala de festa, onde ‘Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo que amava Juca que amava Dora que amava Carlos que amava Dora que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Carlos que amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava a filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha‘. O fecho, claro, é com mais uma frase de Chico: ‘Não me leve a mal, não me leve a mal’.

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