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Armas de defesa

Japão prepara porta-aviões de olho na Coreia e China

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

O governo japonês está acelerando mudanças em sua força naval para se defender de uma possível guerra na região, anunciou a mídia local. A medida, afirma Tóquio, não está em desacordo com sua constituição pós-Segunda Guerra Mundial, que proíbe a nação de ter capacidade militar ofensiva.

O Japão, que recolheu os porta-aviões na sequência da Segunda Guerra Mundial, quer atualizar sua frota de ataque de helicópteros de classe Izumo para criar porta-aviões de escala completa para o uso dos US F-35B, de curta decolagem vertical.

Como o uso de aviões de combate F-35B o Japão ampliará a capacidade de atingir bases inimigas. A China criticou os planos de Tóquio, alertando para o aumento dos destroyers transportadores de helicópteros do país não se perca nos vizinhos – uma alusão clara ao ataque surpresa do Japão imperial de dezembro de 1941 na base principal da US Pacific Flot, em Pearl Harbor.

O Japão, que acredita que está enfrentando ameaças de segurança dos vizinhos regionais da Coréia do Norte e da China, insiste em que sua constituição não o proíbe de transportar porta-aviões. Tóquio argumenta que são armas puramente defensivas.

Apesar do temor com a capacidade crescente de mísseis balísticos de Pyongyang, a principal preocupação do Japão é a China, que estabeleceu o controle de uma série de recifes e atóis no Mar da China Meridional, que também são reivindicados pelo Vietnã, Filipinas e Taiwan.

O Japão também teme que a China possa facilmente ocupar as ilhas Senkaku/Diaoyu no Mar da China Oriental que, embora atualmente administradas por Tóquio, são reivindicadas por Pequim.

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