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Júri condena a 22 anos de prisão mulher que matou o filho e escondeu o corpo em sofá

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Uma mulher foi condenada a 22 anos de prisão, em regime fechado, pela morte do próprio filho, de apenas dois anos, cujo corpo foi encontrado dentro de um sofá, na casa do tio dele, situada na cidade de Ibirité, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

O júri popular, formado por cinco homens e duas mulheres, começou nesta quarta-feira (9) e terminou na madrugada desta quinta-feira. Marília Cristiane Gomes, 20, foi considerada culpada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O caso ocorreu em julho do ano passado, sendo que o garoto foi considerado desaparecido por quatro dias após a mãe ter acionado a polícia e relatado o sumiço da criança.

Cartazes com a foto dele foram feitos e parentes se mobilizaram para tentar localizá-lo. No entanto, em seguida, a mulher confessou o crime.

O advogado de defesa informou que já entrou com recurso para anular o júri. Segundo Marco Antônio Siqueira, a pena foi considerada alta pela defesa, que tenta desqualificar o homicídio doloso (quando há intenção de matar) para homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). Para ele, a pena correta seria entre 4 e 12 anos de reclusão.

“A pena foi exagerada. Ela não cometeu um homicídio doloso contra a criança. Ela agiu culposamente e acabou acontecendo [o óbito]. A minha cliente jogou a criança na cama e, infelizmente, ela bateu com a cabeça na parede’, afirmou Siqueira.

O advogado ainda questionou o quesito relativo à ocultação de cadáver. Conforme Siqueira, a mulher, de fato, escondeu o corpo do filho dentro do sofá, mas teria, em seguida, indicado o local à polícia.

Na ótica do defensor, isso descaracterizaria a acusação sobre ela. Essa versão, no entanto, é rebatida pela polícia, que informou à época ter sido o tio da criança quem localizou o corpo após sentir um forte odor oriundo do sofá.

Siqueira disse ainda que a cliente tem transtornos psicológicos considerados por ele como “graves”. “Ela padece de sofrimento psicológico e mental graves, inclusive tendo tentando o autoextermínio por três vezes.”

Atualmente, a mulher está presa no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte.

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