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Fim do mundo?

Lembra de 2012? A catástrofe com um asteroide pode ser já em 2023

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Autor/Imagem:
Bartô Granja

Uma pedra gigante está viajando a uma velocidade astronômica pelo espaço. A rocha espacial, pesando algumas milhares de toneladas e quase 300 metros de diâmetro, se se chocar contra a Terra, provocará um estrago equivalente a 1 mil 500 bombas de Hiroshima. E isso pode acontecer. O prazo varia entre 2023 e 2117.

Segundo a Nasa, o asteroide, denominado 2018 LF16, tem um total de 62 diferentes trajetórias potenciais de impacto com a Terra, com cada uma delas potencialmente capaz de colocar esse astro errante em rota de colisão nos próximos 100 anos.

De acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, o asteroide foi visto pela última vez em 16 de junho, com cálculos mostrando que a rocha espacial poderia colidir com nosso planeta bem antes de 2117.

O primeiro encontro assustador acontecerá daqui a cinco anos, no dia 8 de agosto de 2023, com outras datas de impacto próximo sendo 3 de agosto de 2024 e 1 de agosto de 2025. Pior ainda, o asteroide está atualmente voando pelo espaço a uma velocidade de mais de 33.844 milhas por hora.

“Uma rocha espacial deste tamanho é duas vezes mais alta que a torre do relógio do Big Ben em Londres, duas vezes a altura da Estátua da Liberdade em Nova York e é quatro vezes mais alta que a coluna de Nelson em Trafalgar Square”, escreveu o Express, de Londres, citando fontes da Nasa.

Isso não significa necessariamente, no entanto, que exista 100% de certeza de bater na Terra. Especialistas da NASA estimam que o asteroide tem uma chance em 30 milhões de colidir com o nosso planeta e tem uma chance de 99,9999967 por cento de nos perder no caso de ele vagar muito perto de casa.

Um asteroide tão grande teria uma tremenda força de impacto igual à da bomba Tsar de 57 megatoneladas que a União Soviética explodiu em 1961.

“Isso é mais do que 1.500 vezes o das bombas combinadas de Hiroshima e Nagasaki e 10 vezes mais poderoso do que todas as munições gastas durante a Segunda Guerra Mundial”, escreveu a BBC sobre o assunto.

Os asteroides raramente vagam perto da Terra. Mas, segundo a Agência Espacial Européia, os astros com essa magnitude geralmente cruzam nosso planeta apenas uma vez a cada mil anos.

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