O preço do abandono
‘Lembrem-se, filhos, de seus pais. E visitem e cuidem deles’
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emEm vida, durante a juventude, foram fonte de luz e amor,
Mas agora, em velhice, estão sós, colhendo dissabor,
Filhos que não visitam, não fazem uma ligação,
Deixam-nos em asilos, sem um abraço, sem compaixão;
Por crueldade, abandonam sem comiseração,
Quando os pais precisam, não estendem a mão,
O tempo passa, e a saudade cresce,
Enquanto eles esperam, em vão, uma visita, um sorriso, uma prece;
Mas quando a morte chega, e o caixão fecha,
Aí então eles vêm, com lágrimas, gemidos, e queixas,
Choram pelo remorso do que não fizeram,
Pelo tempo que não compartilharam, pelo amor que não deram;
“Por que fizemos isso?”, eles se perguntam,
“Como deixamos nossos pais assim, sozinhos,
Sem um abrigo, sem um amparo, inseguros?”
Mas é tarde, a dor já foi semeada, sob muros,
E agora só resta chorar, e lamentar o futuro;
Então lembrem-se, filhos, de seus pais,
E visitem e cuidem deles, antes que seja tarde demais,
Deem-lhes amor, carinho e atenção,
Para que não tenham que chorar tardiamente, em um caixão.