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Onde está o cartel?

Lula dá primeiro golpe no bolso do povo e aumenta a gasolina

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Dora Andrade - Foto de Marcelo Camargo

O sonho acaba de virar pesadelo. Acostumado nos últimos dias a pagar em média 4,67 reais por litro de gasolina, o consumidor sentiu na pele, nesta terça, 24, o primeiro golpe no bolso patrocinado pelo Governo Lula: a partir de quarta (25), o preço do combustível será aumentado em 7,4% pela Petrobras.

Em dezembro, como se pretendesse dar um ‘presente de Natal’ aos brasileiros para tentar limpar sua imagem, Jair Bolsonaro mandou reduzir o preço por litro em 20 centavos. O aumento agora anunciado aumentará o valor em 23 centavos por litro. Na melhor das hipóteses, considerando o custo de distribuição e a margem de lucro dos postos, o litro passará da casa dos 5 reais.

Ao confirmar o reajuste, a petrolífera revelou que “considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba”.

Segundo a empresa, esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

Há uma semana, Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, determinou uma investigação sobre suposta existência de um cartel de combustíveis no Brasil. O resultado da ação, se acontecer, vai mostrar que esse ‘cartel’ está mais perto do governo do que ele mesmo imagina.

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