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Ex-limpador de cocô

Lulinha está rico. Você sabe como foi? Lula pai sabe

Publicado

Autor/Imagem:
Ka Ferriche

Em mais uma etapa da série de suspense e terror protagonizada pelo condenado Lula da Silva, que soma em duas sentenças um total de 29 anos e 2 meses de prisão, das quais deverá cumprir no máximo vinte em função de sua idade, finalmente chegou o momento em que poderemos ver o capítulo mais aguardado: “O filho pródigo”.

Limpador de estrume de elefantes no zoo, segundo Bolsonaro, Fábio Luís Lula da Silva, mais conhecido como Lulinha, poderá ser o responsável por novas acusações ao ex-presidente. Dessa vez, a trama que trata basicamente de fraudes e mais fraudes da coisa pública, vai revelar como um ex-funcionário do Zoológico de São Paulo, com salário de R$ 600,00, ficou milionário em menos de uma década.

O adubo revirado por ele no antigo emprego permitiu fazer brotar negócios de onde colheu centenas de milhões de reais. É ele um financista genial? Claro que não. Lula poderá dizer que não sabia de nada? Claro que não. De todos os processos julgados e em andamento, talvez Lula receba agora a acusação mais objetiva dentre todas.

A ascensão meteórica de Lulinha aos milhões no período em que seu pai tinha a caneta, teve como partida um negócio suspeito com a Telemar, que queria comprar a Brasil Telecom. A lei não permitia a transação, mas foi modificada por uma providencial Medida Provisória assinada por Lula e o negócio virou a Oi. E virou um contrato milionário com a empresa do filho pródigo.

Os vários negócios criados por Lulinha e seus sócios, mesmo sem prestar os serviços que foram declarados ao fisco, receberam valores que eram distribuídos entre os sócios e autoridades. Além de um adiantamento pago pela Telemar, antes da edição da MP esperta, levantamentos registram também pagamentos de despesas pessoais de Lula.

O enredo escrito por Lulinha, Jonas Suassuna e os irmãos Fernando e Kalil Bittar, sócios das empresas investigadas, entre elas a Gol Mobile – nenhuma relação com a companhia aérea – e a Gamecorp, revela um grand finale, tão aguardado pelos brasileiros.

Fica cada vez mais fácil entender o fenômeno financeiro Lulinha. Apartamento de R$ 6 milhões onde mora, carros de luxo, jatinho, iate, ilha, helicóptero, dizem, sonhos sonhados no tempo em que o seu serviço era outro, fétido, que obrigava o uso de máscara. É incrível como as coisas mudam, inclusive a máscara.

Poupado de recente prisão preventiva, Lulinha será mais um a dar satisfação à sociedade brasileira. Se a educação vem dos pais, tudo indica que a orientação foi seguida à risca na casa dos Silva. A situação da telefônica Oi Telemar, fonte milionária de recursos do esquema, é falimentar. Testemunhas afirmam que a movimentação ilegal da Gol Mobile e Gamecorp podem chegar a R$ 800 milhões e aí é encontrado um dos motivos para a agonia da empresa líder em telefones fixos – em extinção – que tem uma dívida de R$ 60 bilhões.

Nos Estados Unidos, grandes e tradicionais corporações não escapam do rigor da lei quando a má administração põe em risco a segurança de investidores e clientela. O Lehman Brothers, lendária instituição financeira, e a Pan Am, ícone na aviação comercial, fecharam as portas. Não há perdão. Especialmente se a administração for fraudulenta, financiando a formação de quadrilhas.

Provavelmente este não será o último capítulo da série que retrata a Era PT. Não vai causar estranheza se futuramente, na esquina mais próxima, cartazes exibidos por militantes mulambos vermelhos, tragam uma versão atualizada da única coisa que vão insistir em dizer: Lulinha Livre! Será ele o legítimo herdeiro da Orcrim? Vamos aguardar…

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