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Bento sai da Esplanada

Mais um militar chuta bunda de Bolsonaro e deixa o governo

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Autor/Imagem:
Marta Nobre - Chefe de Redação/Foto de Arquivo

Mais um oficial-general dá um chute na bunda do presidente Jair Bolsonaro, pega o boné e vai pra casa. Desta vez foi o almirante Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia. Ele será substituído por Adolfo Sachsida, ligado ao ministro da Economia Paulo Guedes.

Bento Albuquerque não gostou dos últimos ataques de Bolsonaro à política de preços da Petrobras, estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A demissão foi publicada no Diário Oficial desta quarta, 11.

Na semana passada, horas antes de ser anunciado o novo preço do diesel, Bolsonaro disse que Bento Albuquerque e o presidente da Petrobras José Mauro Ferreira Coelho, estavam ‘estuprando’ o povo.

A frase do presidente que irritou o ministro foi a seguinte: “Vocês não podem, ministro Bento Albuquerque e senhor José Mauro, da Petrobras, não podem aumentar o preço do diesel. Não estou apelando, estou fazendo uma constatação levando-se em conta o lucro abusivo que vocês têm. Vocês não podem quebrar o Brasil. É um apelo agora: Petrobras, não quebre o Brasil, não aumente o preço do petróleo. Eu não posso intervir. Vocês têm lucro, têm gordura e têm o papel social da Petrobras definido na Constituição”.

Bolsonaro, no que foi visto como uma jogada político-eleitoreira para seus seguidores, gritou, em sua live da última quinta-feira, que os lucros registrados recentemente pela empresa são “um estupro”, que beneficiam estrangeiros e quem paga a conta é a população brasileira.

“O lucro de vocês é um estupro, é um absurdo. Vocês não podem aumentar mais os preços dos combustíveis”, afirmou Bolsonaro na ocasião. Logo depois a Petrobras reajustou em 8,87% o Diesel para as distribuidoras. O valor médio do litro vendido pela petroleira subiu de R$ 4,51 para R$ 4,91.

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