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Mané, ditadores, mausoléu e imposição do democrata Mandela

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Nelson Mandela é figura mundial respeitada, pelo que fez pelos sul-africanos. Sua memória , seu passado, são intocáveis. Mas querer usar seu nome para se autopromover, é um grande erro político.

Esse o comentário encaminhado à Direção de Notibras por um internauta, que prefere manter o nome no anonimato, ao comentar o brilhante texto do jornalista Ari Cunha, do Correio Braziliense, sobre o que se faz e o que se deixa de fazer na capital da República.

Veja o que diz o Blog do Ari Cunha:

Depois de mandar erguer o Estádio Nacional, um monumento a inutilidade e ao gasto público e que hoje é pejorativamente chamado de Agnelão, o GDF insiste na mesma linha de “políticas de efeito” seguindo a cartilha do partido de mandar fazer, para ver como é que fica depois.

Desta vez a nova investida do governo local e sua bancada vem com o nome insuspeito de Parque Nelson Mandela, líder sul-africano que lutou contra o apartheid. Situada num imenso terreno de brejo, nas proximidades da QL 24, no Lago Sul, bem junto a Ponte JK, a área já motivou protestos dos moradores que conseguiram barrar a construção de um shopping no local.

Aproveitando-se da brecha e se auto atribuindo procuração da comunidade , a deputada petista pelo DF Érica Kokay foi buscar a milhares de quilômetros o nome de um herói africano para impingir nos moradores um parque e um museu que , na verdade, esconde um proselitismo político e subliminar de auto promoção e louvação partidária.

Com tanta obra mais urgente para ser feita, como por exemplo da reforma do Museu de Arte Moderna, a Biblioteca Demonstrativa, O Espaço Renato Russo, e o GDF insiste na construção de um memorial alienígena e sem vínculos com a cultura nacional e local e sem consulta aos moradores da cidade. O oportunismo tem sido a marca mais visível tanto do governo federal como local, que não perdem a chance, qualquer que seja, para deixar suas marcas registradas e indeléveis. Quem visita os países comunistas e de partido único já percebeu que os mausoléus são os principais pontos turísticos. Tétrico e inoperante.

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