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Os personagens

Mangueira conta história que não está nos livros

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Autor/Imagem:
Layde Coimbra

A Estação Primeira da Mangueira desfilou na madrugada desta terça, 5, na Sapucaí, lembrando diversas personalidades que acabaram sendo deixadas de lado pela história que conhecemos nos livros e na escola.

Foram à avenida personalidades como de Cunhambebe, líder dos tamoios na luta contra os portugueses no século 16; Luiza Mahin, a escrava que virou referência na luta dos escravos na Bahia; Chico da Matilde, um jangadeiro que comandou uma paralisação dos transportes de navios negreiros que chegavam ao Ceará no século 19; Dandara e Aqualtune, pais de Zumbi dos Palmares; Sepé Tiaraju, chefe indígena que liderou a Guerra Guaranítica.

Como em anos anteriores, a escola apostou novamente em um enredo politizado. O carnavalesco Leandro Vieira planejou o samba-enredo “Historia para ninar gente grande”, que traz luz em personagens importantes que praticamente não foram abordados pelos livros de história, como Dandara, Luiza Mahin e Sepé Tiaraju

Por obra e graça dos compositores, a vereadora Marielle Franco, assassinada no ano passado, entrou no enredo, aumentando ainda mais a carga dramática do desfile.

A Mangueira teve mudanças pontuais, mas importantes, em seu time. A bateria e a comissão de frente, que tiraram a escola da disputa do título em 2018, têm novos comandantes. Os ritmistas são regidos agora por Mestre Wesley. O show de abertura foi assinado por Rodrigo Negri e Priscila Mota, o casal que já fez trabalhos de impacto na Unidos da Tijuca e Grande Rio. A Mangueira foi a sexta escolar a desfilar no último dia do Carnaval do Rio de Janeiro.

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