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Marina desafia presidente do PSB e manifesta apoio a Aécio Neves

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A ex-senadora Marina Silva (PSB), que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial no primeiro turno, declarou neste domingo seu apoio a Aécio Neves para o segundo turno das eleições presidenciais. A decisão provoca uma crise interna no PSB, cujo presidente Roberto Amaral preferiu seguir os passos de Dilma Rousseff (PT)

“Tendo em vista os compromissos assumidos por Aécio Neves, declaro meu voto e o meu apoio a sua candidatura”, afirmou.

Marina, que obteve 21,1% dos votos no primeiro turno. Ela esclareceu que seu apoio não acontece em troca de um acordo de governo e que o faz como “cidadã”, já que os partidos que a apoiaram no primeiro turno já manifestaram suas posições particulares.

Seis dos integrantes da coalizão declararam apoio a Aécio, um partido minoritário afirmou que ficará neutro e a Rede Sustentabilidade, o movimento político de Marina Silva que quer se transformar em partido, só pediu a seus militantes que não votem em Dilma.

Marina avaliou os compromissos assumidos pelo candidato tucano em um manifesto lido no sábado, que continha vários princípios defendidos pela ex-ministra do Meio Ambiente durante a campanha eleitoral.

A ex-candidata disse que entende esses princípios como compromissos com o país e afirmou que representam uma “segunda carta aos brasileiros”, em alusão ao manifesto com o qual Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu tranquilizar os investidores e ganhar as eleições de 2002.

Em seu manifesto, Aécio se comprometeu com o desenvolvimento sustentável, com a manutenção dos programas sociais desenvolvidos pelo PT e com antigas bandeiras da esquerda, como a reforma agrária e a defesa dos direitos indígenas.

Em seu discurso, Marina pediu o fim “da política destrutiva para conseguir ver com clareza os temas estratégicos para o desenvolvimento do país” e que “a substituição da identidade nacional pela identidade partidária raivosa e vingativa” significa “ferir de morte nossa democracia”, frisou.
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“Chegou o momento de interromper esse caminho suicida e apostar, mais uma vez, na alternância de poder sob a batuta da sociedade, dos interesses do país e do bem comum”, declarou Marina.

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