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Marina vence analfabetismo e pobreza e vira Top 10 mundial

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A ex-candidata à presidência Marina Silva (PSB) foi incluída na lista “Women of 2014” (Mulheres de 2014) do jornal britânico “Financial Times”.

“Da pobreza e do analfabetismo, ela se transformou em uma visionária política idealista que concorreu por duas vezes à liderança do Brasil”, diz a publicação britânica.

Marina foi entrevistada em outubro, em São Paulo, uma semana após deixar a corrida presidencial, em seguida aos resultados do primeiro turno da votação. “Eu sempre digo que era analfabeta até os 16, mas eu já era PhD nos caminhos do mundo”, disse ela.

O FT continua assim seu texto, cheio de elogios a acriana de 56 anos:

“Franca, convicta e idealista são palavras que vêm à mente quando se conhece Marina. O segredo de seu encanto é que ela convenceu eleitores de que ela é rara entre os políticos, alguém que honestamente acredita no que diz. Isso é particularmente atraente no Brasil, que tem dezenas de partidos políticos, mas a maioria com um ideal: poder.”

A reportagem cita a vida de pobreza enfrentada com os pais e dez irmãos no Acre, o trabalho ao lado do ambientalista Chico Mendes, a entrada no PT (Partido dos Trabalhadores) em 1985 e o apoio nas campanhas eleitorais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ressaltar sua participação no governo Lula como ministra do Ambiente, entre 2004 e 2008, e seu desempenho nas pesquisas eleitorais ao assumir o posto de candidata do PSB após a morte de Eduardo Campos, em agosto de 2014.

“Mesmo tendo alcançado a democracia, estabilizado a economia e implementado uma distribuição de renda mais justa, tudo isso foi acompanhado de uma degradação da nossa política e instituições. Nossos partidos e instituições públicas, hoje, estão severamente comprometidas pela corrupção”, disse Marina Silva sobre o desenvolvimento do Brasil desde 1984, com o fim da ditadura.

Marina Silva aparece ao lado de nomes influentes, como Laura Poitras, jornalista que divulgou as informações da Agência de Segurança Nacional americana (NSA); da ativista pelo clima Naomi Klein; Joanne Liu, líder da ONG Médicos Sem Fronteiras e ativista contra o ebola; e Arundhati Bhattacharya, a primeira mulher a comandar o State Bank of India.

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