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Marolinha virou onda e Dilma espera tsunami para varrer a inflação

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A presidente Dilma Rousseff demonstrou nesta quinta-feira, 11, preocupação com a alta da inflação, que em maio chegou a 0,74%, o maior índice mensal desde 2008, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A avaliação foi feita em Bruxelas, na Bélgica, onde a presidente participou da reunião de cúpula entre a União Europeia e Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Segundo Dilma, “o Brasil não pode conviver com inflação alta”, mas “já está tomando todas as medidas” para estabilizar os preços. A presidente afirmou ainda que é preciso “derrubar, e derrubar logo” a inflação.

Indagada se a crise internacional não era apenas uma “marolinha” para o Brasil – como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em 2008 -, Dilma disse que era, mas que virou “uma onda”. “Naquele momento, foi sim, senhor. Mas depois a marola se acumula e vira uma onda”, justificou, lembrando a crise do banco Lehman Brothers, em 2008, nos Estados Unidos, e a crise das dívidas na Europa, iniciada em 2010. “Sabe por que ela vira onda? Porque o mar não serenou”.

Dilma atribuiu ainda a recessão brasileira ao ambiente externo desfavorável, que, segundo ela, também atinge emergentes como a China e prejudica a atividade mundial. “A economia internacional, que estava em crise desde 2008, até hoje não se recuperou. Ela está andando de lado. Veja que, com 7% de crescimento da China, o menor em 25 anos, o crescimento do mundo ainda é 2,8%”.

Na quarta-feira, o IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que indicou o aumento da inflação, puxada pelo preço da energia e por produtos alimentícios, o que elevou a taxa a 8,47% no agregado dos últimos 12 meses – o maior índice desde dezembro de 2003. Só em 2015, o alta já atingiu 5,34%. Esses dados, disse Dilma, “preocupam bastante”. “A inflação é um objetivo que nós temos de derrubar, e derrubar logo. O Brasil não pode conviver com uma taxa alta de inflação.”

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