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Corrupção

MDB de Ibaneis sente a corda apertar no pescoço

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Marta Nobre

O MDB – partido do governador de Brasília Ibaneis Rocha – sente a corda cada vez mais apertada no pescoço. A lista de expressivas lideranças da legenda que se encontram presas (Eduardo Cunha a Geddel Vieira Lima, por exemplo -, pode aumentar.

Tudo vai depender da denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-senador Romero Jucá, presidente do partido, por suposto envolvimento em esquema de corrupção na Transpetro, subsidiária da Petrobras.

Segundo informação do MPF divulgada nesta terça, 4, Jucá recebeu pagamentos ilícitos de ao menos 1 milhão de reais em 2010.

O ex-senador fez uma intervenção branca no MDB de Brasília há alguns dias, quando afastou o presidente Tadeu Filippelli e colocou no comando do partido o deputado Rafael Prudente.

A manobra foi vista como uma vitória de Ibaneis Rocha. O governador tem comentado com seus pares que o próximo passo será ele mesmo assumir a presidência nacional do MDB.

Não é certo, porém, que Ibaneis queira ter mais um abacaxi pela frente (dirigir o MBD). Sabe-se, contudo, que o governador faz afagos e agrada próceres emedebistas, a ponto de ceder seu avião particular para transportar Michel Temer de São Paulo para o Rio de Janeiro, quando foi dada ordem judicial para que o ex-presidente se apresentasse à Polícia Federal, onde ficou preso por quase uma semana.

No caso especifico de Jucá, segundo a denúncia do MPF, a corrupção que gerou os pagamentos ilícitos ao ex-senador ocorreu em quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro.

“Com o aprofundamento das investigações, desvelou-se a existência de um gigantesco esquema criminoso voltado para a prática de crimes contra a Petrobras”, afirmam os procuradores.

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