Curta nossa página


Bombas voadoras

Minsk justifica abrir caminho para armas nucleares russas

Publicado

Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição - Foto Reprodução

A implantação de armas nucleares táticas na Bielorrússia é um passo necessário para conter o Ocidente para que não cruze a última “linha vermelha”, disse Alexander Volfovich, secretário do Conselho de Segurança da Bielorrússia, neste domingo, 28.

Ele argumentou que os acontecimentos nos países vizinhos da Bielorússia, principalmente a Polônia, indicam que um grupo armado ofensivo está sendo formado.

“Um dos elementos da dissuasão estratégica em termos militares é, claro, as armas nucleares. O Ocidente simplesmente deixou a Bielorússia sem outra saída “, disse Volfovich à emissora ONT.

Como ele lembrou, os países ocidentais deram garantias à Bielorússia quando as armas nucleares estavam sendo transferidas de seu território em meados de 1990 de que não seriam impostas sanções contra o país, mas essas promessas foram quebradas.

“Se houver alguma inteligência nas mentes dos políticos do Ocidente, eles certamente não cruzarão esta linha vermelha. Porque o uso até mesmo de armas nucleares táticas levaria a consequências irreversíveis. Este será um passo extremo, mas justificado, para proteger nosso país”, enfatizou Volfovich.

A Bielorrússia também reforçou suas fronteiras estaduais por questões de segurança, acrescentou. “Ao mesmo tempo, também prestamos atenção à fronteira oriental. Não nos isolando de forma alguma de nossos parceiros estratégicos – a Federação Russa – e percebendo que não temos fronteira com a Federação Russa como tal, tomamos várias de medidas para proteger estradas não essenciais, entre outras coisas. Isso visava principalmente garantir a segurança das pessoas tanto no território da República da Bielorrússia quanto no território da Federação Russa”, enfatizou.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência Estadão, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.