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Joshua

Mudança climática ameaça árvore simbolo dos americanos

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

A árvore Joshua, uma planta nativa do sudoeste dos Estados Unidos (em especial na Califórnia, Arizona, Utah e Nevada), pode estar completamente extinta no final do século devido às mudanças climáticas, revela um estudo recente realizado pelo Centro de Conservação da Universidade da Califórnia.

No estudo, os pesquisadores obtiveram dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, um órgão das Nações Unidas, para avaliar os efeitos do aquecimento global nas plantas homônimas do Parque Nacional Joshua Tree, no sul da Califórnia.

Usando modelos estatísticos e medições de campo para prever cenários de emissões, os pesquisadores determinaram que as árvores Joshua, uma espécie da família agave, seriam quase completamente eliminadas até o final do século no cenário usual, onde nenhuma ação é feita para reduzir as alterações climáticas. Em um cenário otimista envolvendo “mitigação alta e moderada”, a distribuição das árvores ainda diminuiria em cerca de 80% até 2100.

“Temos uma gama de cenários”, disse Lynn Sweet, ecologista da UC Riverside e principal autora do estudo, ao Los Angeles Times. “Se houver uma ação global sobre a mudança climática, poderemos preservar [o] habitat. E se não, poderíamos ver desaparecer.”

Na verdade, até o final do século, “poderia parecer uma floresta de árvores mortas e nenhuma nova árvore”, observou Sweet, ou “poderia aparecer apenas algumas árvores penduradas. Nós não temos certeza.”

O estudo conclui que as estratégias regionais e globais para mitigar as emissões de gases de efeito estufa são imperativas, incluindo medidas para sustentar os refúgios em áreas que concentram populações de espécies que antes eram mais difundidas.

“Isso também ressalta a necessidade de proteger as áreas previstas para apoiar os refugiados de múltiplas ameaças de manejo. Em vez de uma previsão ameaçadora de extinção, os refúgios do clima fornecem aos administradores de terras metas para focalizar o manejo protetor, dando à biodiversidade do deserto lugares para enfrentar o futuro”, conclui o resumo do estudo.

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