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520 mil reais

Mustang ganha versão histórica mais potente

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição

O Ford Mustang é o carro dos sonhos de muita gente. Não faltam conforto e beleza; força e desempenho, também não. Mas para reforçar essa fama, a marca traz uma nova versão com o motor 5.0 V8 mais potente da história. É nada menos que a recriação do Mach 1 — original 1969 e com atualizações em 1974 e 2003. O cupê chega ao Brasil com o primeiro lote — de 80 unidades — já esgotado. E, agora, sai por nada menos que R$ 523.950.

O palco para a apresentação oficial do Mustang Mach 1 à imprensa brasileira foi Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo. Lá, o Jornal do Carro teve a oportunidade de acelerar o ícone, que é equipado com o mesmo motor da versão Black Shadow (vendida no Brasil até março). No entanto, o propulsor é 17 cv mais potente. Ou seja, gera até 483 cv. O torque foi mantido em parrudos 56,7 mkgf a 4.900 rpm.

Além dos altos números, outras características de performance do Mustang Mach 1 se devem à herança de componentes do modelo Bullitt e da linha Shelby (topo de gama com motor 5.2 V8 de 526 cv ou 760 cv). Deste último vêm controle de admissão, corpo de borboleta maior e sistema de arrefecimento do motor, por exemplo.

Do GT 500, o Mach 1 pega emprestado escapamento, difusor traseiro, conjunto de braços, bem como buchas da suspensão traseira e sistema de arrefecimento do diferencial traseiro.

A ansiedade é grande, mas, antes de acelerar, observamos a fileira de Mustang Mach 1, ali, com cada uma de suas oito cores de carroceria. São 4,80 metros de comprimento e cerca de 2 metros de largura — medidas que, por si só, já impõem respeito. O capô continua longo, mas a extremidade dianteira recebeu mudanças em relação ao Black Shadow.

Tem nova grade (que otimiza a turbulência), novo para-choque — com linhas desenhadas para otimizar o fluxo de ar —, assim como novo defletor inferior, cuja função é melhorar o fluxo de ar e aumentar o resfriamento dos freios e o downforce (força que empurra o carro contra o solo em movimento) em 25%.

Os faróis com iluminação full LED dão um ar ainda mais carrancudo ao cupê. Da mesma forma, a traseira curta tem lanternas em tom branco, aerofólio e o emblema Mach 1 ao centro. As rodas de 19″ de alumínio em tom cinza brilhante completam o visual.

Já do lado de dentro do bólido, momento de contemplação. Um espaço com acabamento excepcional. Nada difícil encontrar a melhor posição ao volante. Mérito dos ajustes elétricos dos bancos (com desenho imitando o primeiro Mach 1, de 1969) e de altura e profundidade do volante – redondão, multifuncional e com aquecimento.

Estilo retrô
O estilo retrô é evidente. E não só pelo revestimento que rememora a versão original, mas por todo o conjunto, inclusive pelo painel reto e curto.

Por outro lado, a modernidade impera com painel de instrumentos digital (tela de 12″, personalizável) e central multimídia Sync 3 (tela e 8″), que oferece fácil leitura e comando de funções como sistema de navegação, além de Apple CarPlay e Android Auto. As funções do ar-condicionado bi-zone e do som também podem ser feitas pela tela. No mais, comandos de voz, duas entradas USB e sistema de som Bang & Olufsen com 12 alto-falantes.

O isolamento acústico é sob medida para que o som invada a cabine abruptamente — quando convidado pelo acelerador. E os detalhes de costura do revestimento interior conferem boa dose de esportividade e capricho. Ainda em equipamentos, tem câmera de ré, detector de pedestres, frenagem automática, os alertas de colisão e de permanência em faixa com detector de fadiga, entre outros itens que justificam seu preço de meio milhão de reais.

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