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Na festa para Roriz, Rollemberg pode ter aprendido alguma coisa

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Uma das primeiras atitudes do governador Rollemberg no começo do seu mandato foi visitar o ex-governador Joaquim Roriz. Em entrevista, Rollemberg disse que queria aprender o segredo do sucesso que fez de Roriz o ícone político do Distrito Federal.

Na terça-feira, 4, Roriz completou seus 79 anos de idade com toda pompa e honrarias políticas que um governante querido pelo povo possa ter. E recebeu o título de Cidadão Honorário em sessão presidida por sua filha e deputada distrital Liliane Roriz.

Em meio aos convidados estava o governador de Brasília, que na entrada de Roriz no auditório lotado, juntou-se aos demais gritando e cantando jingles de campanhas de Roriz, guardados na mente dos que sabem do seu trabalho realizado, pregando sempre o amor, principalmente no meio dos mais humildes.

Mas um diálogo imaginário surgiu para quem presenciava Rollemberg ao lado de Roriz na mesa das autoridades. A primeira indagação era: será que ele foi visitar Roriz e, ao contrário de aprender a definir prioridades, ele pegou só a parte de ouvir o povo, mas fez ouvido de mercador?

O que os rorizistas queriam com as vaias dadas a Rollemberg no evento, era que o diálogo com o campeão político de quatro mandatos nesta cidade servisse para que ele entendesse que a maior obra que existe no mundo é a obra que Deus fez: o ser humano. E que esta obra merece ser acolhida e não destruída como vem fazendo com suas ações constrangedoras, como as derrubadas realizadas pela Agefis e sua presidente Dama de Mão de Ferro, moralizando a legalidade para os mais necessitados e fazendo “vista grossa” para os ricos da Orla do Lago e suas construções faraônicas. A lei é para todos, ou pelo menos era para ser assim.

Rollemberg não aprendeu nadinha do lado bom da história de sucesso de Roriz, e está cada dia mais antipatizado com o seu lema: “O mal eu faço de uma vez, e o bem eu vou fazendo aos pouquinhos.” O trabalho de prevenção das invasões tem de ser maior do que o das derrubadas.

Lembrando que a fome que castiga o homem, aumenta na cidade outrora de Roriz: falta qualidade de vida, falta educação – que vai de mal a pior; e tem arbitrariedade com a ilegal retirada de direitos adquiridos de servidores públicos. Já na saúde, não há respeito também com as mães em trabalho de parto. Um vexame desumano.

O desastre da Geração Brasília em sete meses pode render a volta de nomes já enterrados no mundo político do DF. Basta esperar para ver.

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