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Outra estrela no céu

Nicette Bruno morre de Covid no Rio aos 87 anos

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

A atriz Nicette Bruno morreu neste domingo, 20, aos 87 anos. Ela estava internada há quase um mês com covid-19. A informação foi confirmada pela Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, onde ela estava sendo tratada. “Nicette morreu às 11h40, devido a complicações decorrentes da covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento”, diz a nota da instituição.

Aos 14 anos, Nicette já trabalhava profissionalmente com teatro como contratada pela Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais. O amor pelo palco também a levou a conhecer Paulo Goulart, com quem foi casada por mais de 60 anos e teve três filhos. Paulo morreu em 2014, aos 81 anos, vítima de câncer renal.

Sua estreia na televisão foi com a inauguração da TV Tupi, em 1950. Além de participações em recitais e teleteatros no canal, Nicette atuou na primeira versão do “Sítio do Picapau Amarelo”, exibida entre 1952 e 1962. A primeira novela foi em “Os Fantoches” (1967), de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior. Na TV Tupi participou de títulos como “Meu Pé de Laranja Lima” (1970) e “Éramos Seis”(1977). Também atuou na última novela da Tupi, “Como Salvar Meu Casamento” (1979), encerrada antes de ser concluída. “Foi triste. Durante um ano, sofremos muito, mas mantivemos o entusiasmo. Isso faz parte do artista brasileiro: ele não sucumbe, não entrega os pontos facilmente”, disse ela.

Nicette estreou na Globo em 1980 no seriado “Obrigado, Doutor”, em que contracenava com Francisco Cuoco. Entre as principais novelas que fez na emissora estão “Sétimo Sentido” (1982) e “Selva de Pedra” (1986), de Janete Clair, “Louco Amor” (1983), de Gilberto Braga, Clair; “Bebê a Bordo” (1988) e “Perigosas Peruas” (1992), de Carlos Lombardi; “Rainha da Sucata” (1990), de Silvio de Abreu e o remake de “Mulheres de Areia” (1993), de Ivani Ribeiro. As últimas novelas de destaque foram em “I Love Paraisópolis” (2015), Alcides Nogueira Mário Teixeira, “Pega Pega” (2017), de Claudia Souto, e “Órfãos da Terra” (2019).

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