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Rir é sagrado

Novo Papa precisa ter um senso de humor para aceitar zoeiras nas redes

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Autor/Imagem:
@donairene13 - Foto Reprodução das Redes Sociais

Estou acompanhando com atenção as notícias sobre o conclave que vai decidir quem será o novo representante máximo da Igreja Católica. É um momento importante, histórico, cheio de significado para milhões de pessoas no mundo inteiro. Mas, como boa brasileira que sou, estou acompanhando tudo isso com uma aba aberta nas notícias e outra nos memes.

Sim, porque o brasileiro consegue transformar até a fumaça branca do Vaticano em meme. Já vi piadas sobre cardeais sendo eliminados como no Big Brother, apostas para saber se o novo Papa vai se chamar Bento, João ou talvez até Cleiton I, e gente perguntando se, no lugar da tradicional fumaça, não dava pra soltar um QR Code com o nome do eleito. E eu? Eu dou risada, claro.

O mais curioso é que, por incrível que pareça, rir não é um desvio da fé — pelo contrário. O próprio Papa Francisco, em sua autobiografia, falou sobre o poder do riso como remédio. Disse que é importante rir de si mesmo, e até fez piadas com a própria figura e com a Igreja. Ou seja, estamos apenas seguindo uma orientação papal: rir é sagrado.

No fundo, acho que isso também é um jeito brasileiro de se conectar com o que é sério: sem perder a leveza. Porque a fé não precisa ser sisuda. Ela pode caminhar de mãos dadas com a alegria. E se o próximo Papa for mesmo um homem de Deus, espero que venha com senso de humor. Vai precisar, especialmente com a zoeira tupiniquim que o espera nas redes.

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