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Superação

O que nos tornamos depois

Publicado

Autor/Imagem:
Emanuelle Nascimento - Foto Francisco Filipino

Mas a revelação mais importante nunca é sobre eles. É sobre nós.

Por mais que a narrativa pareça começar com o outro, a verdadeira história é esta:

Nós caímos.

Nós quebramos.

Nós perdemos quase tudo a paz, a força, a esperança, a vontade.

E mesmo assim…

nos reconstruímos.

Essa é a parte que será lembrada. Não a dor que nos arrancou o fôlego. Não o que fizeram, o que disseram, o que faltou. Não o abandono, a injustiça, a traição.

O que o tempo guarda não é a queda, é a forma como levantamos.

Seremos lembrados por cada pedaço recolhido no chão, por cada noite em que o peito doeu e, ainda assim, seguimos, por cada manhã em que a fé parecia ausente e, mesmo assim, respiramos fundo e tentamos de novo.

Porque a beleza dessa história não está no que perdemos, mas no que nos tornamos depois.

Nos tornamos mais lúcidos.

Mais fortes.

Mais serenos.

Mais nossos.

E nada disso teria nascido se a vida não tivesse nos despedaçado primeiro.

A queda foi capítulo.

A dor foi processo.

Eles foram detalhe.

Mas o renascimento?

Esse foi a obra inteira.

E é isso, exatamente isso, que o mundo vai lembrar quando olhar para nós:

a coragem de sobreviver ao impossível e ainda assim florescer.

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