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Onyx é o mais novo ingrediente da frigideira palaciana

Publicado

Autor/Imagem:
Pretta Abreu

A saída de Onyx Lorenzoni do dia a dia da articulação política, acompanhada de outras mexidas abruptas no organograma do Palácio do Planalto, com a saída de dois generais do primeiro escalão, suscitou a dúvida sobre se o titular da Casa Civil estaria também entrando no caldeirão de fritura de aliados de Jair Bolsonaro, cada vez maior e mais borbulhante. A informação é do Estadão.

Entretanto, segundo o jornal, a checagem com espectros amplos da política, não permite chegar a essa conclusão. Mesmo desafetos históricos de Onyx apontam que, ao ganhar como atribuição coordenar o PPI, antes com o general Santos Cruz, Onyx fica com uma espécie de galinha dos ovos de ouro num governo ainda sem grandes coisas a anunciar.

“A saída do manejo diário da articulação política também o poupa de desgaste, mas não faz com que saia do aconselhamento estratégico de Bolsonaro nesse campo, nem da negociação com grandes atores do parlamento e do Judiciário, garantem aliados e colegas. Além disso, caberá a Onyx implementar o “centro de governo”, coordenação gerencial que é um dos pressupostos para a entrada do Brasil na OCDE”, acentua.

O jornal admite, por fim, que o fato de Bolsonaro ter garantido que Onyx está fortalecido, não é garantia de longevidade no cargo, mas ao menos afasta o risco de fritura imediata. Analistas políticos, avaliando a postura do Estadão, lembram que todos os que foram defenestrados por Bolsonaro eram prestigiados. E nem por isso escaparam da fritura.

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