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Reforma da Previdência

Oposição acusa Bolsonaro de comprar votos na Câmara

Publicado

Autor/Imagem:
Pretta Abreu

Partidos de oposição ao governo encabeçados pelo PT e Psol decidiram denunciar o presidente Jair Bolsonato ao Supremo Tribunal Federal, por estar ‘comprando votos’ para aprovar a Nova Previdência. A acusação é a de que o Palácio do Planalto decidiu liberar de uma só vez 1 bilhão de reais em emendas parlamentares.

O Psol entende que Bolsonaro cometeu  “crime de responsabilidade” por ter liberado emendas para parlamentares às vésperas da votação da reforma da Previdência. O PT compartilha de opinião semelhante. O líder da sigla na Câmara, deputado Paulo Pimenta disse que irá protocolar na PGR uma representação por crime de improbidade administrativa “por compra de votos com dinheiro público”.

“O governo de maneira escandalosa autorizou o empenho de valores da ordem de R$ 1 bilhão de reais, além da irresponsabilidade administrativa, esse governo está comprando votos com cheque sem fundo”, disse o líder do PT.

Já deputado Marcelo Freixo, do Psol, aponta crime de responsabilidade ao liberar emendas parlamentares. Segundo ele, Bolsonaro não poderia ter liberado R$ 2,5 bilhões em emendas, usadas, disse, para convencer deputados a votar favoravelmente à reforma da Previdência.

“No afã de comprar votos pra aprovar a Reforma da Previdência, Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade. Ele liberou dinheiro sem autorização do Congresso para pagar emendas a parlamentares em troca do voto favorável”, pontuou. O partido, segundo Freixo, entrou com um mandado de segurança ao STF pra impedir a votação da Reforma da Previdência.

Bolsonaro, porém, demonstrou que não está preocupado com o barulho entorno das emendas parlamentares. “Tenho 28 anos de Parlamento, tudo o que é liberado está no orçamento”, garantiu. E concluiu: “Nada foi inventado, não tem mala, não tem conversa escondidinha em lugar nenhum, é tudo à luz da legislação. É isso que deve está acontecendo”.

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