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Oposição apaga brilho da estrela em antigos currais do PT

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Não é só a candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff que está ameaçada de ir para o espaço, por conta do turbilhão Marina Silva.

O PT, o seu partido, está também correndo sérios riscos de sofrer duras derrotas nas eleições para governador e senador de importantes  estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará e Distrito Federal.

Em São Paulo, a aposta do ex –presidente Lula de desalojar o PSDB do Palácio dos Bandeirantes, onde está há vinte anos, elegendo um candidato do PT não está passando de um sonho de verão. O poste para tal façanha, indicado por Lula, o ex –ministro da Saúde Alexandre Padilha, está  amargando um terço lugar nas pesquisas, com minguados 7%, enquanto o tucano   Geraldo Alckimin lidera as pesquisas para ser reeleito governador, com 47% das intenções de voto.  E ainda o PT e o Lula estão tendo o constrangimento  de ver a eleição do seu eterno adversário José Serra para ocupar a vaga no Senado, no lugar do tradicional petista Eduardo Suplicy.

Na Bahia, o candidato do DEM, ex –governador Paulo Souto, caminha para impor derrota ao governador petista Jaques Wagner, Paulo Souto tem 44% das pesquisas, enquanto o petista Antonio Costa está com 15%. Geddel Vieira (PMDB), que apoia a candidatura de Aécio Neves, lidera as pesquisas para o Senado.

No Rio de Janeiro, a situação do senador petista Lindbergh Farias é mais complicada. Ele está com apenas 12% das intenções de voto, em quarto lugar. Na sua frente estão Anthony Garotinho (PR), com 28%, Luis Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, com 18%, vindo em terceiro lugar o evangélico Marcelo Crivela (PRB),  com 16%. O ex –jogador de futebol e hoje deputado federal Romário  tem praticamente garantida sua eleição de senador. Ele apoia a candidata Marina Silva.

No Paraná, a senadora e ex –chefe da Casa Civil da presidente Dilma, Gleisi Hoffmann ocupa a incômoda posição de 3° lugar, com 10% das intenções de voto. Na sua frente estão o candidato à reeleição Beto Richa (PSDB), com 43%, e o senador e ex –governador Roberto Requião  (PMDB), com 26%. Alvaro Dias, hoje líder da oposição no Senado, tem quase certa sua reeleição pelo PSDB.

No Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia Lemos (PP), com 36% das intenções de voto, lidera as pesquisas contra o governador Tarso Genro, que tem 33%. O senador Pedro Simon,  que só decidiu ser candidato à sua reeleição na semana passada, é apontado como o vencedor das eleições para o Senado pela quinta vez consecutiva. Ele apoia Marina Silva.

No Distrito Federal, o candidato José Roberto Arruda, se superar as dificuldades que enfrenta na Justiça Eleitoral, derrotará o candidato do PT, o atual governador Agnelo Queiróz, que postula a reeleição. As pesquisas  dão 36% para Arruda, e 16% para Agnelo. O deputado Regufe, que apoia a Marina, tem como garantida sua eleição para o Senado, tal a enorme vantagem de intenções de voto que tem em relação ao candidato do PT Geraldo Magela.

No Maranhão, o país vai assistir o sepultamento da dinastia Sarney, com a derrota do seu candidato à sucessão de  Roseana Sarney, o senador Edson Lobão Filho, que será imposta pelo candidato do  PC do B Flávio Dino.

Contrariando os petistas locais, a presidente Dilma e o ex –presidente Lula estiveram em São Luiz para apoiar o candidato de José Sarney. Ajudaram, assim, a decretação do fim de uma hegemonia de 50 anos.

No Amazonas, o senador e ex-governador Eduardo Braga, do PMDB, com apoio do PT, lidera as pesquisas, com 48% das intenções de voto, contra o atual governador José Melo, do PROS, com 37%. Para o Senado, o ex-governador Omar Aziz (PSD) lidera as pesquisas com 61%, enquanto o candidato do PT, deputado Francisco Praciano, tem apenas 15%.

Cláudio Coletti

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