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Um recado

Pandemia cria gargalo no direito do consumidor

Publicado

Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Comprou algo que acabou dando defeito? Não quiseram trocar nem reembolsar o produto? Ou você simplesmente não ficou satisfeito com a sua compra? Saiba que seus direitos como consumidor devem ser respeitados. No dia 15 de março foi decretado o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor com o principal objetivo de reivindicar seus direitos na aquisição de um produto ou serviço e de se proteger de qualquer abuso ou engano. A questão ganhou força no início da pandemia graças à febre de compras causada pelo pânico e incertezas do período e, posteriormente, por causa o crescimento excessivo do comércio eletrônico.

É por isso que o Tiendeo.com.br, plataforma líder em ofertas e promoções a nível mundial, realizou uma pesquisa com seus usuários para identificar o grau de conhecimento que os consumidores têm dos seus direitos.

Consumidor informado
De acordo com a pesquisa realizada pelo Tiendeo, atualmente, cerca de 60% dos brasileiros asseguram conhecer alguns de seus direitos, mesmo que não seja na íntegra, 45% afirmam que a Internet tem sido seu principal canal de informação, seguido pelos meios de comunicação com 38%, números que estão muito longe dos 2% que expressam receber comunicação transparente sobre seus direitos como consumidores pelos estabelecimentos ou marcas.

Direitos na pandemia
A ascensão dos canais online como cenários de compra gerou mais demanda do que a grande maioria dos vendedores estava preparado para atender. Atrasos nos envios, políticas de devolução ruins, além do aumento de golpes e fraudes, são as situações que o consumidor costuma encontrar quando contrata serviços de empresas de telefonia e internet, de supermercados e serviços de saúde, por isso esses foram os serviços identificados pelos brasileiros como os TOP 3 dos que menos respeitaram seus direitos.

Em relação aos direitos mais violados durante a pandemia, 40% dos consumidores consideram que foi o não cumprimento das normas e medidas sanitárias de segurança, colocando em risco sua saúde, 35% afirmam que não foram ouvidos quando apresentaram sua reclamação e pedido de indenização, enquanto outros 32% dos entrevistados indicaram que o seu direito de receber informações claras e precisas para tomar uma decisão informada foi violado.

No entanto, essa crise sem precedentes transformou o comportamento e o grau de exigência dos consumidores, conforme revelado por 53% dos entrevistados, que alegam adotar uma postura mais empática e flexível diante das consequências devastadoras sofridas por diversos setores da economia, como a indústria de restaurantes e entretenimento, ou até de hospitais, evitando fazer reclamações em caso de insatisfação. Já 25% deles consideram que o seu nível de exigência não mudou nada nesse período, contra 22% que admitem que se tornaram tornado mais intolerantes a estes tipos de inconvenientes.

Em muitas ocasiões, a falta de informação, o medo e até mesmo as limitações e burocracias do próprio comércio fazem com que o consumidor desista de fazer valer os seus direitos, razão pela qual a informação passa a ser o instrumento fundamental antes de realizar uma compra. Tome os devidos cuidados e saiba o que fazer para cuidar também dos seus interesses financeiros.——

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