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Propondo reformas

Para Alckmin, Brasil tem pressa para sair e ficar longe do buraco

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Autor/Imagem:
Marta Nobre, Edicão

o presidenciável tucano Geraldo Alckmin afirmou no debate da RedeTV! que o Brasil tem pressa. “Quero ser presidente da Repúlbica para no dia 1º de janeiro apresentar as reformas, retomar a atividade econômica. Estamos hoje com 27 milhões de pessoas sem emprego e é possível sim recuperar a economia rapidamente. Em relação ao combate à corrupção: tolerância zero. Reforma política, para poder melhorar o ambiente político. Tipificar no código penal o enriquecimento ilícito e estabelecer a inversão do ônus da prova”, disse.

Teto de gastos – “Olha, qual a razão, respondendo aqui ao Ciro Gomes, do teto dos gastos? É que as contas públicas estouraram todas no período do PT. O resultado foram, nos 13 anos do PT, 13 milhões de desempregados e o total descontrole das contas públicas. Quem assumir no ano que vem, e eu espero assumir ano que vem a Presidência da República em janeiro, vai encontrar o sexto ano de déficit primário. Já entra devendo R$ 139 bilhões de déficit primário sem pagar dívida. O problema não a PEC do teto. Eu não tive PEC do teto em São Paulo, não fiz PEC do teto nenhuma e fiz um superávit primário ano passado de R$ 5,3 bilhões, investindo, gerando 500 mil empregos diretos e indiretos. Então a PEC do teto, não haveria necessidade da PEC do teto, o que precisa é reduzir o tamanho do Estado fortemente para poder recuperar investimento.”

Fundo eleitoral – “Iniciamos aqui o debate destacando a reforma política. Não é possível o Brasil ter 35 partidos políticos. Na realidade, não existem 35 ideologias. Temos pequenas e médias empresas escandalosamente mantidas através de dinheiro público. Defendemos reforma política que diminua o número de partidos, não tendo mais coligação proporcional, que não teremos na próxima eleição, e estabelecendo voto distrital, um vínculo maior entre representante e representado. Com isso, acaba fundo partidário, podem voltar outros modelos de financiamento aos partidos. Quero destacar o compromisso com emprego e renda. O Brasil vai voltar a crescer tendo segurança jurídica e investimento”.

Alianças políticas – “Somos favoráveis ao ICMS no destino, aliás, somos desde a época do Mário Covas. Você paga, sim, muito imposto sobre comida, até porque grande parte dela é processada e nós, na simplificação tributária, vamos reduzir tributação para comida, alimento e remédio, como fizemos em São Paulo. Defendemos a reforma política. Não é possível continuar com 35 partidos políticos. Todos os partidos, inclusive o meu, estão fragilizados. Mas é preciso reconhecer coisas boas. Foi o governo do presidente Fernando Henrique, do PSDB, que fez o plano real, que mudou a economia brasileira e fez essa grande rede de proteção social.”

Fechamento de indústrias – “A base de tudo é a questão fiscal. Se tem uma péssima política fiscal, frouxa, o governo gasta um absurdo, gasta mal, o Estado inchado e é óbvio que vai ter juro mais alto, política monetária ruim, atrai muito dinheiro e valoriza a moeda. Vamos fazer exatamente o contrário. Com política fiscal austera, vamos cortar gastos, vamos rever incentivos, vamos zerar o déficit em 2 anos para não comprometer a economia e o emprego e com isso vamos trazer muito investimento para o Brasil. Hoje sobra dinheiro no mundo. Tenho grande esperança que em 1º de janeiro o Brasil vai mudar. Vamos ter muito investimento. O Brasil tem demanda, muita demanda. Precisa ter segurança jurídica, reformas, boa política macroeconômica, política fiscal dura, competição entre juros e competição entre bancos e câmbio positivo.”

Considerações finais – “Quero agradecer a vocês que nos assistiram até esta hora, agradecer a essa mulher guerreira que é a nossa candidata a vice-presidente, a senadora Ana Amélia, uma das mais brilhantes senadoras, que nos honra como companheira de chapa. Também dizer aqui sobre os 50 tons de Temer, que eu acho que 40 desses tons são vermelho. É do PT e de seus aliados. Porque foram eles que escolheram o Temer de vice da Dilma. Aliás, escolheram duas vezes. Mas trazer uma palavra aqui de esperança. Eu acho que o Brasil tem pressa, né. Pressa para ter governo que funcione, sair desse marasmo verdadeiro. Fazer reformas. São as reformas (interrupção).”

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