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A ressurreição

Páscoa, recomeço de uma vida para ser bem vivida

Publicado

Autor/Imagem:
Franco Guizzetti

Esta semana comemoramos a Páscoa. O nome vem da palavra hebraica pessach (“passagem”), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu, marcado pela travessia do Mar Vermelho, que tinha se aberto para “dar passagem” aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida.

Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria. Antigamente, no Hemisfério Norte, a celebração da Páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera, tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses se presenteavam com ovos.

De todos os símbolos, o ovo de Páscoa é o mais esperado pelas crianças. Em muitas culturas, o ovo trazia a ideia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a Terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.

Os cristãos primitivos do Oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa, simbolizando a Ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos. A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.

Outro símbolo da Páscoa é o coelho, que é um mamífero roedor e passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar. Por sua grande fecundidade, o coelho se tornou o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de Cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.

A simbologia do pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo, ao instituir a eucaristia, se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre as pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.

O Girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol. O girassol, como símbolo da Páscoa, representa a busca da luz que é Jesus e, assim como ele segue o astro rei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida. Hoje, comemoramos a Páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.

O bolo em forma de “pomba da paz” significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.

O Sino é um símbolo da Páscoa. No domingo de Páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de Cristo.

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