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Mirando o Buriti

Paulo Octávio entra na disputa e leva pânico a concorrentes

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Autor/Imagem:
Pretta Abreu - Foto de Arquivo

Há um jargão jornalístico muito em voga na redações. Vem a ser um Balão de Ensaio. Solta-se. Se subir, ninguém segura, e os objetivos traçados serão alcançados. Esse é o fato político mais importante que marcou o final desta quarta-feira, 27, em Brasília, envolvendo uma velha raposa política.

Trata-se do empresário Paulo Octávio, presidente regional do PSD, que estaria propenso a anunciar sua candidatura ao Palácio do Buriti na convenção programada para o dia 5 de agosto. Quer formar uma grande aliança. A chapa majoritária seria completada pela deputada federal Paula Belmonte, eventualmente vice numa suposta, mesmo que improvável, derrota na disputa da federação PSDB-Cidadania, e o senador Antônio Reguffe, do União Brasil, para a reeleição.

No caso do impedimento de Paula, pela burocracia e tempo corrido do TSE, surgirá um novo nome: o do advogado Luiz Felipe Belmonte, esposo da deputada. Paula, nesse caso, disputaria sua própria cadeira na Câmara, enquanto o marido concorreria ao Senado e Reguffe apareceria como vice.

Esse cenário, com cores realistas, foi traçado para Notibras por um dos mais próximos assessores de Paulo Octávio. Essa fonte lembrou três coisas: 1) o ex-senador detesta traição, numa suposta alusão a Ibaneis Rocha e a José Roberto Arruda; 2) Paulo Octávio tem coração livre de mágoas, e mantém os braços abertos para o trabalho; 3) o PSD entende que política se faz em torno de alianças em benefício da sociedade, independente de cor partidária. Como exemplo, concluiu: a legenda apoia os bolsonaristas em São Paulo e os lulistas em Minas Gerais.

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