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Paulo, pupilo de Eduardo, derrota Lula e aliados em Pernambuco

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Há sete meses, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) lançava o nome do afilhado Paulo Câmara para a sucessão ao Governo de Pernambuco durante um ato político em um hotel na Zona Sul do Recife. Neste domingo (5), o ex-secretário da Fazenda volta ao mesmo local para fazer o primeiro pronunciamento como governador eleito. Paulo concede a primeira coletiva na mesma sala em que fez o primeiro discurso político, mas desta vez sem a presença do ex governador, que faleceu em um trágico acidente aéreo em agosto.

O socialista ganhou no primeiro turno com 68% dos votos válidos. O senador licenciado Armando Monteiro Neto (PTB) ficou com 31% dos votos. A votação de Paulo Câmara foi a mais expressiva do Brasil. Em seguida, veio Maranhão e Piauí. “Hoje é dia de agradecer a Deus e a todo povo de Pernambuco por essa expressiva vitória”, afirmou Câmara.

Paulo chegou ao hotel por volta das 19h10 depois de passar pela Praça de Casa Forte, onde foi saudado por militantes do PSB. O ex-secretário da Fazenda chegou acompanhado da esposa Ana Luiza Câmara, de Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, e do prefeito do Recife, Geraldo Julio, entre outros aliados.

Na entrevista coletiva, o socialista afirmou que ainda não discutiu o apoio nacional do PSB. Segundo Câmara, o apoio será definido em uma reunião nesta segunda-feira (6) com o presidente estadual da sigla Sileno Guedes, em seguida haverá o encontro nacional com os membros do partido.

Câmara fez parte de um arco de alianças que contemplou 21 partidos, que formaram a Frente Popular de Pernambuco. O adversário Armando Monteiro tinha apenas seis partidos aliados.

Desconhecido de boa parte do eleitorado no início do período eleitoral, o ex-secretário da Fazenda começou atrás nas pesquisas de intenção de voto. Na primeira pesquisa do Instituto Maurício de Nassau (IPMN/JC), dia 28 de julho, ele estava com 10% das intenções de voto e Armando, 37%. Na segunda consulta, divulgada dia 25 de agosto, Câmara estava com 28% dos votos e o senador licenciado com 32%. No terceiro levantamento, divulgado no dia 11de setembro, o cenário começou a mudar e Câmara encostou em Armando com 33% a 31%.

Na última pesquisa, publicada no dia 2 de outubro, Paulo já havia virado a eleição contra Armando. O socialista estava com 44% das intenções de voto e o trabalhista com 31%.

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