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Para onde vai Joe?

PDT rejeita aliança com Rollemberg temendo perder votos

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Antônio Albuquerque

O Partido Socialista Brasileiro – PSB, o mesmo de Rodrigo Rollemberg, dá sinais de que divide com seu filiado ilustre de Brasília uma característica: a incapacidade de gerir problemas.

Conforme tem demonstrado ao longo dos últimos três anos e meio de seu governo que, como mostram as pesquisas, desagrada quase a totalidade da população, o atual mandatário do Buriti e seus correligionários não conseguiu resolver os problemas do povo do Distrito Federal.

Alguns analistas entendem que ao adotar o mote político de “Governo de Brasília” Rollemberg se afastou do povo do Distrito Federal e se apegou ao Plano Piloto (a Brasília de Juscelino) e, por isso, no dia oito de outubro os eleitores deverão “cobrar a fatura” nas urnas.

Com a decisão de neutralidade do PSB na eleição presidencialacional, Rodrigo, o Governador de Brasília (e não do Distrito Federal, segundo entendimento geral) ameaça “apoiar” Ciro Gomes, o que tem deixado a coordenação de campanha do presidenciável cearense de cabelo em pé.

A razão desse temor é pragmática: Rodrigo Rollemberg, segundo apontam fontes da executiva nacional do PDT que preferem o anonimato, não possui votos nem para ele mesmo e ninguém acredita, consequentemente, que o governador seja capaz de transferir votos para um candidato nacional. Ao contrário, o temor é de que esse ‘apoio’ se reflita em perda de votos.

Pesquisas dos mais diferentes institutos ilustram a derrocada de Rollemberg. Seu mandato à frente do Buriti não atraiu apoio popular e, assim, não consegue aglomerar as lideranças necessárias à interlocução com a população.

Em uma campanha de 45 dias, e contando apenas com os programas de rádio televisão – que quase ninguém assiste -, será difícil reverter os elevados índices de rejeição alcançados por seu governo. Assim, em Brasília, o PDT de Ciro Gomes se afasta do PSB, que é feito Rollemberg – ou tem o mesmo efeito do governador.

A pergunta que fica no ar é sobre o destino de Joe Valle, presidente da Câmara Legislativa. O tempo é curto e ninguém sabe para onde vai o distrital pedetista.

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