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Parada inusitada

Pedido fácil complica desejo de uma casquinha

Publicado

Autor/Imagem:
Eduardo Martínez - Foto de Arquivo

Não estavam propriamente se dirigindo para aquela cidade, mas resolveram fazer uma visita breve para conhecê-la. Gostavam de fazer isso, mesmo que por alguns instantes. O sol escaldante aguçou o desejo de tomar sorvete. Procuraram e logo encontraram um local ali perto da principal lagoa do centro, uma das sete da famosa cidade próxima à Belo Horizonte.

Ela, menos afoita, olhava a loja com certo ar de curiosidade. Ele, no entanto, já foi direto para o balcão, onde havia um vidro separando-o daqueles inúmeros potes enormes de sorvete: morango, chocolate, creme, avelã, uva… Ih, a lista ia longe!

– Quero esse, esse, aquele, aquele outro e também os dois do canto.

– Não pode! – a atendente o interrompeu.

– Por que não pode? – ele a questionou.

– Porque é muito caro! – ela retrucou.

Ele sorriu.

– Mas eu tenho dinheiro!

– Mas mesmo assim não pode, pois dá muito trabalho – ela insistiu.

Ele voltou a sorrir.

– São só duas bolas.

A atendente se manteve firme.

Ele, com o sorriso ainda presente no seu rosto, se conformou:

– Então, eu quero esse e aquele.

A atendente pegou a casquinha e o pegador e colocou os dois escolhidos. Em seguida, ela ficou estática observando o homem, como se o esperasse completar o pedido. Ele não entendeu direito aquela situação e, antes que pudesse falar algo, a atendente o questionou:

– E aí, já escolheu o outro sabor?

– Ué, mas não são apenas duas bolas?

– São duas bolas, mas são três sabores! – a atendente finalizou.

Acreditem! Isso realmente aconteceu.

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