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Henrique Pizzolato está bem acomodado na Papuda. Cela é espaçosa e bem iluminada

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A Procuradoria-Geral da República (PGE) fez inspeção nesta terça-feira, 10, na cela onde está preso Henrique Pizzolato no Centro de Detenção Provisória na Papuda, em Brasília. Segundo a Procuradoria, a cela ocupada pelo ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado na Ação Penal 470 (Mensalão) a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, é “espaçosa, limpa, organizada e bem iluminada”.

As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da PGR. A visita foi realizada no âmbito do compromisso assumido com a Itália de acompanhar o cumprimento da pena de Pizzolato “para assegurar o respeito a seus direitos fundamentais”.

A visita foi feita pelo secretário-substituto da Secretaria de Cooperação Internacional (SCI) da PGR, procurador da República Carlos Bruno Silva. “Diga à minha família que estou bem”, afirmou Pizzolato, segundo as informações divulgadas pela PGR.

Pizzolato cumpre pena no setor B da Ala dos Vulneráveis da Papuda após ser extraditado para o Brasil em 23 de outubro. A ala tem capacidade para 90 pessoas e atualmente está ocupada por 23. Os prisioneiros estão separados em celas de acordo com o regime a que foram condenados. Pizzolato divide cela com o publicitário Ramon Hollerbach, também condenado no Mensalão.

“A Procuradoria-Geral está muito satisfeita em verificar que o que foi prometido está sendo integralmente cumprido. As condições de cela são muito boas. Felizmente, o condenado reconhece as condições, e está muito bem física e psicologicamente”, afirmou o procurador.

Segundo Carlos Bruno, “nos comprometemos a continuar verificando essas condições ao longo do cumprimento da pena para garantir que ele tenha essa privação de liberdade com toda a dignidade que ele merece.”

Segundo a PGR, o ex-diretor de Marketing “dedica-se à leitura e garante que está tudo bem, falando que sente falta de maior assistência religiosa”.

A Procuradoria assegura que tudo que é necessário é fornecido (a Pizzolato). Segundo a Procuradoria, ele informou que “está apenas com uma alergia e que o serviço médico do CDC já disponibilizou o tratamento”.

A autorização para realizar a inspeção foi concedida pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Durante a visita, foram feitas fotos da cela em que Pizzolato cumpre pena, com objetivo de instruir um relatório que será encaminhado à Justiça italiana, “evidenciando as condições a que ele está submetido”. Foram feitas fotos de Pizzolato.

“Vamos acompanhar de perto a execução penal para evitar qualquer incidente, haja visto o compromisso assumido e para que o cumprimento da pena respeite os direitos humanos”, declarou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em coletiva de imprensa realizada no dia da chegada de Pizzolato ao Brasil.

estadao

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