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Diuturno

Poeta, o guardião das auroras e dos versos

Publicado

Autor/Imagem:
Luzia Couto - Foto Francisco Filipino

No véu estrelado da noite,
encontrei um sol escondido,
tecendo constelações com palavras,
cultivando jardins de eternidade.

Seus dedos bordam o tempo,
como tecelão da luz e do vento,
fazendo do mel um cântico,
e dos sonhos, barcos de velas brancas.

Olhe e veja com os olhos do coração,
ele decifra a brisa e o silêncio,
traduz a alma da terra,
onde as cartas respiram como seivas vivas.

Arquiteto dos amanheceres,
molda sentimentos em ânforas de cristal,
mantém a chama da poesia
como farol nas marés da existência.

Ama o repouso e o voo,
o relâmpago e a calmaria,
anda entre mundos invisíveis,
de algum lugar do mundo ao universo do verbo.

Do calor brotam suas rimas,
na terra ou no infinito,
sulcos tornam-se rosas,
um cipreste exalando vida.

Alguns o chamam de Poeta,
eu o chamo de eternidade…

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