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'Faça o que deve'

Povo desafia vírus para apoiar Bolsonaro

Publicado

Autor/Imagem:
Sérgio Pinto Monteiro*

Milhões de compatriotas foram às ruas neste 1º de Maio, que certamente entrará para a história como um dos dias mais importantes da atualidade. Muito há que se comemorar nas manifestações deste sábado. Antes de tudo, foi uma inesquecível demonstração de coragem e bravura. Brasileiros e brasileiras de todas as idades, religiões, profissões, condições financeiras e nível de escolaridade, enfrentaram, galhardamente, os piores inimigos da Nação.

Desafiaram um vírus sinistro e traiçoeiro que tem levado dor e sofrimento a milhares de famílias, lotando ruas, avenidas e praças públicas, ainda que conhecedores da seriedade dos riscos sanitários envolvidos. Alguns, provavelmente, serão vitimados por sua indestrutível coragem e bravura, unindo-se, inseparavelmente, àqueles heróis que deram suas vidas à Pátria. Cruéis adversários foram vencidos nessa gloriosa jornada.

Muitos governadores e prefeitos, verdadeiros algozes da população, fizeram de tudo para intimidar os participantes e dificultar as manifestações. Chegaram ao absurdo, como na cidade de Fortaleza, de reprimir carreatas e mandar prender seus participantes, sob a alegação inacreditável de que automóveis estavam promovendo aglomerações. Vale lembrar que muitos desses patriotas estão desempregados, e suas famílias à mingua, por conta de decisões inconstitucionais do Supremo Tribunal Federal que deram poderes ilegais a gestores estaduais e municipais.

Imaginamos o imenso sacrifício desses brasileiros, alguns deles certamente famintos e adoentados, enfrentando tantos obstáculos no sagrado desejo de expressar livremente suas opiniões e protestar contra o caos que os inimigos tentam implantar no país. Afinal, qual teria sido a motivação das grandes manifestações deste 1º de Maio? Certamente a prioridade não foi a defesa de Jair Bolsonaro e sim do mandato do Presidente da República escolhido pela maioria dos eleitores em 2018, com mais de 57 milhões de votos válidos.

Desde o primeiro dia de seu governo, o mandatário principal da Nação tem sido alvo não de uma saudável oposição democrática, mas, ao reverso, de uma sórdida e implacável trama para inviabilizar a governança e, ao final, violentar a vontade e a soberania do povo, promovendo, a qualquer custo, a derrubada do presidente.

Nesse tenebroso cenário, aliaram-se os derrotados na eleição, os corruptos e criminosos alijados do poder e, naturalmente, os oportunistas de ocasião. Parlamentares e togados sem escrúpulos uniram-se a esses delinquentes, em deploráveis atitudes e procedimentos – por vezes ao arrepio da Lei – visando à queda do governo que o povo elegeu. Por outro lado usam, indecorosamente, a tragédia da pandemia para tentar responsabilizar o presidente da República e seus gestores, por não terem atuado como exatamente lhes fora proibido atuar.

Via de consequência, a Nação se vê criminosamente envolvida na maior crise politico-institucional de sua história, onde predominam a insegurança jurídica provocada pelo deplorável ativismo político de alguns togados, o reconhecido mau caratismo de parcela expressiva dos nossos congressistas e o frequente descumprimento da Carta Magna, inclusive com uma já rotineira interferência do Judiciário nos outro poderes da República.

Foi na defesa da soberania do povo brasileiro – e de suas escolhas – que milhões foram às ruas apoiar o presidente da República que nos representa, bem como proclamar que não aceitaremos a continuidade desse estado de coisas que vem infelicitando o país e empobrecendo, cada vez mais, a nossa população sofrida.

A mensagem deixada pelos manifestantes foi clara. O povo “autorizou” o Presidente a usar todos os mecanismos legais em sua defesa. Não ousem recorrer ao golpe. Reagiremos sem pestanejar. Estamos unidos às demais forças vivas do país, ao seu Braço Forte e à sua Mão Amiga. Apoiamos o governo que elegemos e seu projeto de Nação livre, democrática, próspera e soberana, tendo Deus como alicerce indestrutível.

*Professor, historiador e oficial da reserva do Exército.; fundador do Conselho Nacional dos Oficiais da Reserva

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