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Primo de Bruno diz que sabe onde está o corpo de Eliza

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O primo do goleiro Bruno, condenado pela morte da ex-modelo Eliza Samudio, revelou que o corpo da vítima está enterrado perto do Aeroporto de Confins, perto de Belo Horizonte. A informação foi dada por Jorge Rosa Sales, em entrevista exclusiva à Rádio Tupi, exibida nesta quinta-feira (24). Eliza foi morta em 2010. Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão por ter tramado a morte da ex-amante para não pagar pensão alimentícia ao filho recém-nascido – hoje com quatro anos.

“Ela está enterrada num sitiozinho em BH próximo ao Aeroporto de Confins. Antes de chegar no aeroporto. É uma estrada de chão abstante deserta, não tem muito movimento, praticamente abandonada. Eu identifico com um pé de coqueiro que é meio curvado. Sou muito observador, eu sei ver o local, sei chegar. Eu só estou dando essa reportagem aqui porque eu quero que a minha mente fica tranquila. Acabar com isso logo para a mãe dela poder enterrar a filha dela”, disse.

De acordo com Jorge Rosa Sales, que era menor na época do crime, Eliza foi asfixiada na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, também em Minas Gerais. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, secretário pessoal de Bruno, teria amarrado as mãos de Eliza. Após a morte, ela teria sido enrolada num lençol e colocada em um saco lacrado antes de ser enterrada em um buraco profundo, feito por uma retroescavadeira, para dificultar a localização.

“Ela não foi esquartejada. Só cortaram a mão dela. O corpo está inteiro”, disse, acrescentando que o corpo foi transportado no porta-malas de um Ford EcoSport.

O primo do goleiro contou que segurou o bebê enquanto Eliza era assassinada. “Não sabia que aquilo iria acontecer. Eu não conhecia aquele lugar. Como eu ia sair para pedir ajuda? Como eu ia sair do local correndo? Não pude fazer nada porque o Bola é um psicopata, mata fácil. Fiquei com medo de sair para pedir ajuda”,  afirmou.

Também em entrevista à Tupi, o advogado que defende Bruno, Nélio Machado, preferiu cautela. “Agora a gente tem que ter um pouquinho de paciência porque obviamente [Jorge] está eufórico, querendo colaborar, no sentido de tirar isso de sua cabeça. O objetivo dele é dizer onde ajudou a enterrar também a Eliza Samudio”, disse o advogado.

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