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Professor de 41 anos é indiciado por induzir aluna de 17 a posar nua

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Um professor de 41 anos que trabalha em um colégio particular de Vitória, Espírito Santo, foi indiciado por ter incitado a produção e por armazenar fotos íntimas de uma aluna de 17 anos. O inquérito policial foi concluído na segunda-feira (29), após oito meses de investigação, e enviado ao Ministério Público Estadual.

O professor pode ser condenado a até 12 anos de prisão, pena máxima prevista para os crimes. Os nomes dos envolvidos no caso e do colégio não foram divulgados.

De acordo com o delegado Lorenzo Pazolini, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, o homem vai responder ao processo em liberdade, já que a jovem afirmou em depoimento que o relacionamento entre os dois era consensual e porque não houve flagrante.

“Ela desde o início afirmou que enviava as fotos voluntariamente e que não foi ameaçada ou constrangida por ele. Também não há indícios de que ele tenha oferecido alguma vantagem pelas imagens”, afirmou Pazolini. Os dois conversavam pelo Facebook e pelo WhatsApp.

A relação foi descoberta pelo pai da vítima, que notou alterações no comportamento da filha, resolveu acessar o computador dela e viu as conversas entre os dois. Segundo o delegado, foram indentificadas aproximadamente 15 fotos da adolescente em poder do professor.

Em uma das conversas, o professor pediu que a garota tirasse uma foto “de costa e uma de frente peladinha”. Em seguida, perguntou se não havia ninguém na casa dela. Em outra, disse ser “guloso” e queria manter relações sexuais com ela, usando outra expressão.

Tanto o professor quanto a aluna disseram ao delegado que o relacionamento durou quatro meses, mas que não houve consumação de relações sexuais. “Eles disseram que chegaram a ir a um motel, mas só houve troca de carícias”, contou o delegado.

Ainda segundo Pazolini, o professor continua a trabalhar no colégio e a estudante já finalizou o ensino médio e completou 18 anos. Ele informou ainda que não há indícios de que o docente tenha se relacionado com outras alunas. “Resolvemos não divulgar o nome do colégio até que o processo seja julgado para que não haja nenhuma comoção prejudicial à vítima e à instituição”, afirmou.

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