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PT decide apostar na mídia virtual para recuperar tempo perdido

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O comando da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff decidiu intensificar a “guerrilha virtual” contra a candidata do PSB ao Planalto, Marina Silva, principal adversária do PT até agora. As informações são do Estadão.

Em reunião na segunda-feira (1) entre a equipe responsável pelas redes sociais de Dilma e coordenadores de comunicação de partidos aliados nos Estados ficou acertado que é preciso acelerar a desconstrução de Marina como boa gerente e explicitar as suas “contradições”.

“A Marina já é uma contradição em si. Ela vai e volta, avança e recua. Está mais para errática do que para sonhática”, diz o vice-presidente do PT e responsável pelas redes sociais da legenda, Alberto Cantalice.

O problema é que nem PT nem aliados encontraram uma fórmula para atacar Marina. No encontro de ontem, coordenado por representantes das agências Pepper e Polis – que cuidam da comunicação da campanha de Dilma -, a avaliação foi de que a ex-ministra parece uma candidata “teflon”, já que nada de negativo gruda nela.

Além disso, Marina também foi considerada uma adversária “mais sofisticada” do que o tucano Aécio Neves. Motivo: para o PT, é mais difícil criticar alguém que já foi do partido e tem uma história de militância na área ambiental reconhecida.

Numa tentativa de reação, ministros e dirigentes petistas já começaram a espalhar que, quando Marina era titular do Meio Ambiente do Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2008), o desmatamento ainda estava muito alto: 18 mil km². O patamar caiu para menos da metade (7 mil) quando Carlos Minc assumiu a pasta, em 2008. A média de desmatamento do governo Dilma, hoje, está em 5.560.

O comitê da reeleição baterá na tecla de que Marina representa uma candidatura da elite, como Aécio. A estratégia tem o objetivo de criar uma vacina aos resultados de pesquisas em poder do Planalto, segundo as quais ela é vista como “candidata simples”, “mulher do povo” e “gente como a gente”. Os atributos preocupam o PT porque sempre foram associados a Lula, fiador de Dilma.

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