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Chega pra lá em Washington

Putin avisa que romperá cerco de Trump a Maduro

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Bartô Granja, Edição

Moscou advertiu Washington contra qualquer tentativa de impor um bloqueio econômico à Venezuela, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, em um comunicado orientado pelo presidente Vladimir Putin.

“Certamente estudaremos a situação relacionada à pressão de sanções ilegítimas por parte de Washington e tentativas de impor um bloqueio [à Venezuela]. Advertimos Washington contra medidas imprudentes nesta esfera”, disse Ryabkov.

Segundo o diplomata, a questão das sanções contra a nação latino-americana será discutida durante as conversações entre o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e o vice-presidente venezuelano, Delcy Rodríguez, agendada para esta quarta-feira, 21 de agosto.

Ryabkov disse que Rodríguez já realizou várias rodadas de conversas e continuará se comunicando com autoridades russas sobre vários assuntos.

“Não estamos discutindo assistência econômica, mas cooperação econômica”, disse Ryabkov, quando perguntado se a Rússia estava aumentando sua ajuda a Caracas.  “Estamos trabalhando em uma série de projetos. Novas possibilidades surgiram em algumas áreas, como a indústria de mineração. Continuamos entregando grãos em quantidades bastante significativas; o governo Maduro (Nicolás, presidente da Venezuela), recomeçou. E vamos apoiá-lo”, frisou.

No início deste mês, Washington impôs uma nova rodada de sanções à Venezuela com o conselheiro de segurança nacional, John Bolton, dizendo que a pressão era um sinal direto a todos os defensores da “ditadura de Maduro”. Caracas condenou as sanções como “outra grave agressão do governo Trump, através do terrorismo econômico arbitrário contra o povo venezuelano”.

A Venezuela sofre uma crise política desde o início deste ano, quando o membro da oposição Juan Guaidó se proclamou presidente interino do país apenas alguns dias depois da posse do legítimo presidente Maduro, eleito para um segundo mandato.

Washington e outras nações imediatamente reconheceram Guaidó como líder da Venezuela. No entanto, a Rússia, entre várias outras nações, recusou-se a reconhecer a legitimidade da pretensão do oposicionista.

O presidente Maduro, por sua vez, criticou o líder da oposição como uma “marionete” dos EUA, dizendo que o reconhecimento de Guaidó por líderes globais foi uma tentativa de golpe encenada pelos Estados Unidos.

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