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Detalhe de sucesso

Quem disse que um duplex vale só pelo espaço? Olhe para a escada…

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Autor/Imagem:
Roberta Cardoso

O jovem casal proprietário deste imóvel de 100 m², no bairro do Campo Belo, não poupou esforços para transformá-lo em um duplex verdadeiramente funcional. Responsável por seis projetos no mesmo edifício, coube ao arquiteto Felipe Luciano, do Estúdio FCK, a tarefa, nem sempre branda, de equacionar os desejos dos futuros moradores com a realidade e as dimensões da planta. Até a aprovação final, foram nada menos que sete estudos preliminares.

“A obra foi grande e eliminou todas as paredes não estruturais nos dois andares. Foi exaustivo, mas conseguimos encontrar soluções para todas as questões propostas pelo casal. A mais trabalhosa foi a versão que realizamos da escada Santos Dumond (ver box na pág. 11), um antigo desejo deles”, conta Luciano, que muitos e muitos desenhos depois, conseguiu finalmente chegar a uma solução segura e prática, mas, ainda assim, capaz de conferir ao modelo ares de escultura, o destacando e imprimindo movimento a todo pavimento.

“O branco das paredes e piso abriu novas possibilidades para a decoração, reforçando a atemporalidade dos espaços. As cores acabaram restritas aos móveis e objetos, que são mais fáceis de serem substituídos”, explica o arquiteto.

Com isso, a escada que leva até o andar de cima, onde ficam os quartos e a área gourmet, se harmoniza ao demais elementos do andar, como o tapete de formas geométricas, os quadros e um grande painel branco onde está fixada a TV. “Sobre uma base branca, foi possível imprimir brilho aos detalhes, o que deixou o ambiente ainda mais elegante”, diz.

Em contrapartida à atmosfera sofisticada do andar inferior, a pedido do casal, o terraço ganhou ares mais descontraídos. Os quartos são separados da área gourmet e do pequeno lounge apenas por um painel de madeira, que cumpre a função de dar privacidade à área íntima, onde estão também os banheiros.

A área gourmet, além da churrasqueira, recebeu um móvel azul feito especialmente para o espaço, com um nicho para uma máquina de lavar e secar, já que a lavanderia, no andar inferior, foi eliminada para abrir espaço na cozinha. “Antes havia apenas uma suíte. Com a reforma surgiu mais um quarto, cada um com um banho e separados da área social”, conta o profissional.

Já o lounge, responde ao desejo do casal de ter um espaço para assistir TV, relaxar, receber os amigos e até mesmo fazer as refeições. “A composição informal foi uma opção, assim como limitar a área de circulação. Ao subir a escada, você se depara com um pequeno hall e, logo em seguida, com as suítes e a área social”, diz.

Neste espaço, o arquiteto optou por um tapete em que os moradores e visitas pudessem literalmente se jogar, ainda que não em pufes. “Eles são jovens, estão sempre recebendo. Agora podem usufruir tanto da elegância quanto da informalidade que tanto queriam”, finaliza.

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