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Ih, pai, foi mal

Reação a vídeo de hiena faz lembrar virgem enganada

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Autor/Imagem:
Major-brigadeiro Jaime Sanchez

A reação do ministro decano Celso de Mello, em razão do vídeo postado nas redes sociais do Presidente Bolsonaro, assemelha-se ao de uma donzela ofendida querendo impressionar os pais pela perda de uma virgindade inexistente.

Hiena é uma comparação modesta, consideradas as atitudes que vêm sendo tomadas por aqueles entes representados no vídeo pelo asqueroso animal. A principal semelhança que me vem à mente é que aquele é um animal covarde, que ataca em bandos (normalmente 6X5, com voto de minerva) e individualmente disfarça-se de inofensivo.

Aquele vídeo traduz exatamente o que está acontecendo na política nacional, e reflete um sentimento generalizado da sociedade, que se manifesta pacificamente em seus protestos periódicos, que não produzem qualquer eco na consciência das hienas.

O decano afirma que “o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções”.

Ele esquece que o Presidente foi eleito pela maioria da sociedade brasileira e está sofrendo sim, descaradamente, um boicote no legislativo e no judiciário, para evitar a implantação das transformações que seus eleitores exigem.

Que compostura demonstram os senhores ministros ao chegarem quase às vias de fato, em várias oportunidades, em frente às câmeras, acusando-se mutuamente de corrupção e outros predicados de fazer corar qualquer pai de família.

Quem tem dado seguidas demonstrações de não conhecer limites são Vossas Excelências que, aliás, ao contrário do Presidente, não passaram por qualquer avaliação, exceto a da possibilidade de serem úteis aos seus mentores. Graças a essa sistemática de “escolha”, os julgamentos na Suprema Corte, hoje, são presididos por alguém que nem juiz é.

Ultrapassaram todos os limites da leniência com a criminalidade, desmoralizando a Constituição da qual deveriam ser os guardiões.
Desacreditam constantemente qualquer critério de formação das pautas do plenário para atender a objetivos não muito republicanos.

Enquanto julgam quase uma centena de habeas corpus do maior ladrão da humanidade, e se debruçam duas vezes para definir quem foi o Campeão brasileiro de 1987, o ex-presidente Collor foi absolvido em 2014 da ação penal relativa aos supostos crimes de falsidade ideológica, peculato e corrupção passiva cometidos, pasmem, em 1992.

Outra denúncia contra Collor, que chegou a responder a sete procedimentos no STF foi arquivada porque houve prescrição. Jader Barbalho teve três ações que foram mandadas à 1ª instância e retornaram ao STF duas vezes. Renan Calheiros, com quase vinte investigações no STF segue incólume, zombando da Nação.

O próximo capítulo do julgamento da possibilidade de prisão após condenação em 2ª instância está marcado para o próximo dia 7 e pode ser o estopim de uma crise que o Brasil não deseja, mas que aquelas hienas do vídeo insistem em alimentar.

Tentando tapar o sol com a peneira, o presidente do STF acena para o congresso com uma mudança no Código Penal que acabaria com a prescrição da pena nos processos que chegam ao STJ e o STF. Isso é apenas parte do problema que, além de depender de a outra cabeça da sucuri aceitar perder a mamata da prescrição de pena, não deixará de dar oportunidade de liberdade àqueles milhares de criminosos citados pelo CNJ. Aos mais abastados, logicamente.

A conjuntura internacional na América Latina está deteriorando rapidamente sob a ação subversiva e violenta de grupos radicais de esquerda, inconformados com as derrotas nas eleições democráticas em seus países.

As FFAA, única instituição cumpridora e garantidora da Carta Magna, tem-se comportado com extrema lealdade, rechaçando sempre qualquer hipótese de intervenção, apesar do crescente clamor nas redes sociais para o expurgo daqueles que tramam contra a recuperação do Brasil.

Existe, no entanto, um ponto de não retorno, que poderia vir a ser o próximo dia 7 e que determinaria aos militares a escolha entre defender a Nação ou o retorno da facção criminosa que já está de prontidão aguardando a ruptura do governo atual.
Nesse momento, o juramento à bandeira precisa falar mais alto.

Por certo, haveria alguma reação internacional, mais precisamente dos países socialistas e comunistas, porém há alguns fatores de suma importância, que têm um peso específico altíssimo nessa equação: o Brasil é o celeiro do mundo, grande fornecedor de comoddities e um parceiro estratégico de todos os países que compõem o grupo dos 20; em segundo lugar, os Estados Unidos têm especial interesse para que o comunismo seja extinto do nosso hemisfério; terceiro, a China é mais capitalista que comunista.

Portanto, aplicando a análise com base no custo-benefício, entendo que uma intervenção curta o suficiente para fazer a faxina necessária na sucuri de duas cabeças e implementar as reformas estruturais necessárias à retomada co desenvolvimento sustentável do País, seguida de uma eleição direta e democrática, poderá inclusive resultar na reeleição do presidente Bolsonaro ou de outro candidato por ele lançado, além de executar o tiro de misericórdia naqueles que tentaram destruir o Brasil.

O câncer não se desfaz por conta própria; tem que ser extirpado, antes que o organismo do paciente esteja irreversivelmente arruinado.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

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