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Vide Bonaparte

Reforma Eleitoral deixa tudo como antes, como em Abrantes

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João Zisman - Foto de Arquivo

Passado o susto do 7 de Setembro, a reforma eleitoral parece que vai ter seu rito adiantado no Senado, de maneira que passe a valer para as eleições do ano que vem. Para que isso aconteça, além da boa vontade dos senadores, o presidente da República terá que sancionar o texto até o dia 02 de outubro, data limite para que o princípio da anualidade para aplicação da Norma seja respeitado. Tudo está indicando que a permissão do retorno das coligações deverá ser rejeitada, servindo, portanto, de “boi de piranha” perante a opinião pública, para que suas excelências permitam que os partidos possam usar a verba do Fundo Partidário de acordo com suas conveniências, inclusive para pagar multas eleitorais. Nesse pacote de bondades ainda se destacam a inserção de elementos que dificultarão a cassação de mandatos por crimes eleitorais e a redução do prazo de inexigibilidade para aqueles cidadãos enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Enfim, como se dizia desde a época de Napoleão Bonaparte: “Está tudo como dantes no quartel d’Abrantes”.

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