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Abacaxi para Thaís

Respeitar sim, mas acima de tudo a sentença do juiz

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Autor/Imagem:
Pontes de Miranda Neto II - Foto/Reprodução

A amizade existe – a foto é o retrato fiel da verdade. O crime está provado, e tramitado em julgado – é a sentença do juiz, com a condenação. Esse é mais um caso que vai dar problemas à chapa encabeçada pela advogada Thaís Riedel na disputa pelo comando da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Distrito Federal. É nessas horas, revelou a Notibras uma fonte que pediu anonimato, que entra em cena o famoso dize-me com quem andas, que te direi quem és.

A história é de fácil resumo. Na foto, além da própria Thaís, estão uma apoiadora e um apoiador da Chapa Verde. O problema é que o apoiador José Augusto Moreira dos Anjos, muito ligado à candidata, pode provocar, por seu passado recente, um estouro das ovelhas pintadas com lã verde, com consequente debandada de advogados para outros candidatos. Porque, justiça seja feita, quem anda com cachaceiro – embora não seja esse o caso – cachaceiro é.

A ação condenatória envolve um bando acusado (e condenado) por dar o golpe do cartão em idosos do Distrito Federal. Mais de 80 pessoa foram prejudicadas. Um dos cúmplices da quadrilha atende pelo nome nada angelical de José Augusto. Embora advogado, ele estaria supostamente contratando causas via acordo de gaveta, para fugir da suspensão da sua carteira da OAB por esse e, parece, outros maus feitos.

A situação fica delicada não só para Thaís Riedel, como para Mariana Dias, que concorre, pelos ‘verdinhos’, à subseção do Riacho Fundo e Recanto das Emas. Por que isso? Porque os dois (Mariana e José Augusto) são unha e carne e andam de boca em boca em salões de beleza. E como conversa vai, conversa vem, o que é dito por uma manicure, logo chega aos ouvidos de advogados. E daí para a fila de votação, é um passo.

Embora considerasse o crime tipificado como horroroso, o juiz, na condenação de pouco mais de três anos, não determinou o recolhimento imediato do bando ao xadrez, muito menos o uso de tornozeleira eletrônica, mas impôs uma série de medidas privativas. Na melhor das hipóteses a pena será convertida em cesta básica e prestação de serviços à comunidade.

Esse é mais um capítulo na novela que teve até alusão a navio negreiro na acirrada disputa pela seccional e subseções da OAB no Distrito Federal. No caso dos velhinhos burlados, o certo é que houve o crime e a consequente condenação. E quem tem amigos assim, não precisa de inimigos. As partes, procuradas por meio de sua assessorias para se manifestarem sobre o assunto, não retornaram o contato.

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